O Bitcoin é anônimo? Fatos sobre o anonimato da principal criptomoeda
As criptomoedas em especial o Bitcoin, pode ser considerado que suas transações sejam anonimas, evitando que se segue ao seu remetente e destinatário?
A segurança das transações passou a ser um dos principais fatores ao ser decidida a forma de transferir dinheiro entre fontes, seja através dos Bancos tradicionais ou das mais recentes carteiras digitais (cripto). Mesmo tendo revolucionado o cenário econômico e de finanças, as criptomoedas são muito avaliadas no que diz respeito a anonimato e segurança. É exatamente este tema que abordaremos a seguir.
Vamos analisar alguns pontos separadamente.
Como as transações são vistas
Todas as transações cripto são processadas pela tecnologia blockchain e acessadas através de um registro público. Isso quer dizer que, para checar se uma transação é verdadeira, ela deve ser submetida a um procedimento que requer o poder computacional dos computadores de outras pessoas (conhecidos como mineradores), que solucionam complicados problemas matemáticos.
No momento em que a transação acaba de passar por esse processo e sua legitimidade é verificada, os registros, sendo dados de hora e valor do envio e do recebimento, são armazenados em um “bloco”, e são então conectados a todos os blocos anteriores dessa criptomoeda específica.
Algo que poderia ser pensado é um ataque hacker. Porém, para um hacker manipular a blockchain de forma bem-sucedida, ele tem que acessar mais de 50% dos blocos. Isso beira o impossível, pois envolve uma quantia astronômica de recursos e dinheiro. Contudo, os hackers podem tentar mecanismos sofisticados, então o usuário não está completamente imune a riscos envolvendo sua privacidade. Sendo assim, seria de fato melhor contar com um serviço de criptografia que pudesse garantir transações sem registros, a fim de manter o anonimato do usuário. Falando nisso, a UniJoin, com sua tecnologia inovadora, é perfeita para resguardar o anonimato das transações.
Transparência: transações são invisíveis?
Os blocos com as informações de todas as transações podem ser facilmente acessados pela internet. Isso pode levantar questões a respeito do anonimato dessas transações, uma vez que os dados são públicos. Acontece que somente detalhes das transações são disponibilizados, não sendo reveladas as identidades nem do remetente, nem do destinatário.
Ou seja, somos levados a pensar que a quebra do anonimato só se transforma em um problema quando, de alguma forma, os endereços de carteiras podem ser linkados a determinados indivíduos ou instituições.
Rastreabilidade: o Bitcoin é anônimo?
A tecnologia blockchain prometia uma boa medida de anonimato e privacidade nos primórdios de seu desenvolvimento, mas a verdade é que tudo pode ser rastreado a partir dos endereços das criptomoedas.
Há pouco tempo, uma ideia conhecida como “misturador de moedas” foi introduzida em plataformas como LocalBitcoins no intuito de encobrir rastros durante as transações. Ela embaralha as moedas do usuário antes de serem usadas na transação para torná-las aleatórias, porém na mesma quantidade inicial.
Mesmo esse serviço não garantindo o anonimato total do usuário, ele atua como uma camada extra de segurança para que a transação seja muito difícil de rastrear. Esse recurso impede que o público cruze o endereço que você usa e, consequentemente, veja o saldo que você tem sob sua posse.
Outra opção interessante é uma tecnologia ainda mais nova, conhecida como Coinjoin, que é utilizada pela Unijoin para oferecer uma mistura de moedas ideal, ajudando ainda mais na sua irrastreabilidade.
Considerações finais
Podemos admitir que boa parte das pessoas que entraram no mercado de criptomoedas fizeram isso por estarem cansadas de serem inteiramente monitoradas por governos e empresas quanto ao uso de seu capital e propriedades.
Hoje em dia, parece que a comunidade libertária das criptomoedas e o governo estão em um impasse, com os primeiros lutando pela privacidade e o anonimato, enquanto os segundos honram com sua responsabilidade de evitar um caos absoluto no cenário financeiro.
Afinal, o Bitcoin é anônimo? De certa forma, sim, pois sua identidade fica omitida através do seu endereço criptográfico. É possível até ter vários endereços sem que ninguém saiba que todos eles pertencem a um único indivíduo, ou ainda ligar esses endereços a certa pessoa. Porém, por outro lado, se sua identidade em um desses endereços for descoberta, é alto o risco de rastrear todos os seus outros endereços — fazendo com que seu anonimato desça pelo ralo.
Assim, usar funcionalidades que te ajudem a ter uma camada extra de anonimato em suas transações ainda é uma saída extremamente válida. Ainda tem dúvidas de como a UniJoin funciona? Siga o projeto em suas redes sociais oficiais: Telegram, Twitter, YouTube, Facebook e Reddit.
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Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future