A blockchain contra a crise: novos empregos na Itália

Academia PDC oferece treinamento em blockchain para capacitação profissional

A “fuga dos cérebros” na Itália é certamente um fenômeno que vem crescendo, somente em 2017, mais de 60.000 graduados decidiram buscar emprego fora do país. Certamente, é um problema encontrar um emprego na Itália, mantendo um alto padrão de vida e tendo as condições de trabalho adequadas. 

O nascimento de novas tecnologias, incluindo a blockchain, às vezes são alarmantes, para quem pensa erroneamente que as novas tecnologias vão tirar o trabalho em vez de criar novas oportunidades profissionais. Mas esse não é o caso, de fato a blockchain já está criando novos empregos.

Somente em novembro, com o curso disponibilizado pela Academia PDC, como parte do projeto de treinamento em Blockchain (Blockchain Month Venice), 16 jovens encontraram trabalho nesse setor. 

O curso de treinamento em blockchain, tem 117 alunos, dos quais 10% já encontraram trabalho sem ter concluído as 120 horas de aula.

A PDC Academy entrou em contato com os alunos para dar a oportunidade de enviar seus currículos para milhares de vagas em empresas, por conta de uma parceria com a agência de recrutamento Page Personnel, que solicitou os nomes de todos os participantes que estão procurando trabalho, para indicar aos clientes que buscam profissionais no campo da blockchain. 

No geral, os resultados das duas primeiras semanas são surpreendentes. 

Com um total de 117 estudantes, cerca de 55 seguem o programa ao vivo, 16 descobriram como implementar sua ideia, 9 iniciaram colaborações nas empresas e 7 receberam uma oferta de emprego. 

Itália e Blockchain

No geral, a Itália é um país que certamente está muito consciente do mundo da blockchain. Por exemplo, foi o primeiro país a traduzir o texto completo do whitepaper do Bitcoin, e o país com mais atividades comerciais por  cidadão a aceitar criptomoedas como método de pagamento. 

Imagem de pcdazero por Pixabay.

Fonte: The Cryptonomist

Foto de Mirian Romão
Foto de Mirian Romão O autor:

Graduada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo e Pós-Graduada em Comunicação em Redes Sociais.