A revolução do 5G

Cada “G” representou até hoje uma grande revolução tecnológica

1G – É um sinal de tecnologia analógico, que se tornou popular na década de 1980, e trouxe uma grande revolução ao permitir ligações móveis.

2G – Sinal digital. Teve seu início na década de 1990. A partir do aumento de capacidade do sinal 2G se tornou possível o envio de SMSs entre celulares.

3G – Chegada da internet móvel. Surgiu em 2002, embora não fosse uma conexão muito rápida, oferecendo uma velocidade mínima de 200kbps. Já era possível usar e-mail e algumas redes sociais com sucesso, ela foi evoluindo até atingir a velocidades médias de 7 megabits por segundo.

4G – A quarta geração da internet móvel. Chegou ao Brasil em 2013 e viabilizou uma rede de trafego de dados muito maior, atingindo a velocidade média de 20 megabits por segundo, o que nos deixou familiarizados com nomes como: Uber, Netflix, Ifood, Instagram e nos trouxe a nova era do streaming.

5G – A quinta geração deve chegar ao Brasil ainda em 2020.  Promete ser a geração que vai ultrapassar a barreira de ser somente uma internet móvel. O 5G é 100 vezes mais rápido que o 4G, atingindo a velocidades médias de mais de 1 e meio gigabits por segundo.

O que pode vir de novo com o 5G

Muito do que o 5G vai disponibilizar já está por aqui. Mas ainda enfrenta uma barreira: conexão com velocidade. Por esse problema ainda não “estamos no futuro”.

O 5G vai viabilizar os carros autônomos  que não só entendem o que se passa na rua mas também conversam entre si, inteligência artificial capaz de aprender constantemente, realidade aumentada com maior interação, realidade virtual portátil, cirurgias remotas, transmissão de vídeos em 8k, drones como método de entrega, maior velocidade para tecnologia blockchain e muito mais. Com o 5G tudo passa a estar permanentemente conectado à rede. Assim entraremos na verdadeira era da “internet das coisas”.

5G enfrentando problemas antes mesmo de sua chegada no Brasil

A Anatel constatou que o 5G interfere no sinal de TV aberta que é recebido por antenas parabólicas. Esse problema ainda não tem solução e poderia afetar até 22 milhões de lares.

Outro problema recente foi uma ameaça do vice-secretário americano de retaliar o Brasil caso adquira tecnologia chinesa para o 5G, pois a China está à frente de EUA e Japão em relação a nova rede móvel.

“A China tem uma lei de segurança nacional que exige que fornecedores cumpram determinações do Partido Comunista, sem a intervenção de um judiciário independente. A inexistência de um judiciário independente que possa ser acionado por empresas é diferença crítica entre o que há em democracias como Brasil e EUA e China”. Disse Robert L. Strayer a Folha de São Paulo.

Robert acrescentou:

“Nossa relação de compartilhamento de informações de governo com países aliados e parceiros, como o Brasil, é muito importante. Queremos manter a capacidade de compartilhar informações de forma franca e rápida. Mas nós avaliamos que é importante proteger essas informações privadas de governos ou do setor privado. Se essa informação é transmitida por canais que usam fornecedores não confiáveis no 5G, isso causa vulnerabilidades, e pessoas nas quais não confiamos podem se aproveitar”.

Segundo ele, caso o Brasil adquira equipamentos de “empresas consideradas não confiáveis”, os EUA irão “reavaliar a maneira como compartilhamos informações”.

 

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Foto de Bruno Lugarini O autor:

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.