A tokenização imobiliária e a nova fase dos investimentos
Tokenização imobiliária: entre o hype e a transformação estrutural dos investimentos
A tokenização imobiliária deixou de ser apenas um conceito de futuro e passou a se consolidar como um diferencial competitivo no mercado financeiro e de investimentos. Ao transformar ativos físicos em A tokenização imobiliária deixou de ser apenas um conceito de futuro e passou a se consolidar como um diferencial competitivo no mercado financeiro e de investimentos. Ao transformar ativos físicos em frações digitais registradas em blockchain, ela democratiza o acesso a imóveis de alto valor, antes restritos a grandes investidores, oferecendo transparência, rastreabilidade e liquidez. Além disso, ela impulsiona novos modelos de governança e participação.
Um mercado em mudança acelerada
Esse modelo representa uma nova fronteira para o mercado de real estate e, por isso, abre espaço para que investidores de diferentes perfis participem de empreendimentos de forma segura, gradual e descentralizada. Assim, entre os exemplos mais emblemáticos dessa transformação, aparece o projeto da Nimber Capital, desenvolvido com apoio estratégico da Finscale.
A Nimber Capital, fintech especializada em investimentos inteligentes, que atua na estruturação de oportunidades exclusivas, inclusive em real estate, lançou sua plataforma de investimentos imobiliários tokenizados. Com isso, marcou sua entrada oficial no setor financeiro e estabeleceu a meta de se tornar a maior plataforma de investimentos tokenizados do Sul do Brasil.
O projeto já nasceu robusto. Duas propriedades passaram por oferta privada e, inclusive, a previsão é chegar a 10 imóveis até o fim de 2025. Até o momento, a fintech captou quase R$ 2 milhões, com 120 investidores cadastrados e mais de 500 leads em prospecção. Os investimentos partem de R$ 23 mil, com ticket médio de R$ 56 mil, o que amplia o acesso a oportunidades antes inacessíveis para o pequeno investidor. Dessa forma, a empresa tem ampliado a base de investidores com consistência.
O processo da Nimber une análise criteriosa de ativos, compliance jurídico e tecnologia blockchain. A jornada é 100% digital, regida pela Resolução 88 da CVM, e conta com parceiros jurídicos que asseguram a regularidade das transações. Portanto, o modelo combina segurança, inovação e eficiência.
“Nosso propósito é aproximar o investidor comum de oportunidades reais no mercado imobiliário, utilizando tecnologia para reduzir barreiras e aumentar a transparência. Acreditamos que a tokenização não é apenas uma tendência, mas um passo natural da evolução do setor”, afirma Michael Frigatti, sócio fundador e CTO da Nimber.
O avanço da tokenização no mercado de real estate
A tokenização é mais do que uma tendência tecnológica; ela representa uma mudança estrutural na forma como criamos, acessamos e monetizamos ativos. Projetos como o da Nimber mostram como empresas tradicionais podem usar o ecossistema fintech para gerar novas linhas de receita e vantagem competitiva. Por outro lado, exigem disciplina regulatória e governança. “Essa transformação só tende a se intensificar”, explica Letícia Moschioni, sócia fundadora da Finscale.
O mercado global de tokenização imobiliária pode movimentar até US$ 4 trilhões até 2035, segundo a ABECIP. Além disso, o Brasil possui condições favoráveis para se destacar. A evolução da regulação da CVM, o avanço do DREX (moeda digital do Banco Central) e o uso crescente de blockchain em registros públicos criam uma base sólida para a expansão desse modelo. Consequentemente, o país se torna um terreno fértil para novos players e plataformas.
Casos internacionais reforçam esse potencial. Nos Estados Unidos, plataformas como RealT e Lofty.ai já operam com tokens lastreados em imóveis. Na Europa, iniciativas como a Brickken, na Espanha, vêm atraindo grandes investidores institucionais. Enquanto isso, o mercado brasileiro avança em ritmo próprio e consistente.
No Brasil, ainda existem desafios — como liquidez secundária e integração entre blockchain e cartórios. No entanto, o avanço de casos bem estruturados, como o da Nimber, acelera a maturidade do ecossistema. “Essa travessia é inevitável. A tokenização está saindo da fase de expectativas e entrando na de consolidação. Só projetos com governança, transparência e solidez vão prosperar”, reforça Letícia.
O movimento de transformação financeira
O sucesso da Nimber reflete uma tendência maior: o movimento de transformação financeira das empresas da nova economia. Assim, ao integrar tecnologia, regulação e inovação, negócios tradicionais ganham novas frentes de receita e ampliam sua capacidade de gerar valor de forma sustentável.
Nesse contexto, a Finscale se posiciona como parceira estratégica de transformação. Ela ajuda negócios da economia real a integrarem finanças e tecnologia como pilares de crescimento e diferenciação e, dessa forma, impulsiona uma evolução consistente no mercado.