Acusações contra Justin Sun motivaram cancelamento do almoço?

Matéria de publicação chinesa levantou acusações contra Justin Sun. O executivo poderia, nesse caso, estar impedido de deixar  seu país

Como o WeBitcoin já noticiou, o tão esperado almoço entre o fundador da Tron, Justin Sun, e o famoso investidor Warren Buffet ficou para uma próxima oportunidade. A informação é de que nova data será informada em breve. Apesar disso, o momento do novo encontro não está definido. Para postegar o almoço, Sun alegou problemas de saúde, conforme informou, inclusive o twitter da Tron Foundation.

No entanto, acusações lançadas pelo portal chinês 21st Century Business Herald acabaram levando suspeitas sobre o real motivo do adiamento. A matéria do informativo chinês e repercutida pelo Cointelegraph aponta possível  envolvimento de Justin Sun em atividades ilegais. Arrecadação ilegal de fundos, facilitação de transações de pornografia, jogos de azar e lavagem de dinheiro estão entre as acusações . A suspeita, então, seria de que o também CEO da Bittorrent não poderia deixar seu país.

Em sua matéria, a publicação chinesa levanta uma série de perguntas sobre a rede de negócios de Sun, reforçando que há muito a ser esclarecido. O texto questiona, até mesmo, a origem dos fundos utilizados no leilão para almoçar com Warren Buffet. O lance oferecido pelo fundador da Tron foi US $ 4,567 milhões. O executivo chegou, até mesmo, a convidar o presidente americano Donald Trump para a conversa. Um dos efeitos colaterais já associados ao cancelamento do compromisso é a queda da TRX, moeda da Tron. Nas últimas 24 horas, o preço do ativo teve queda de 16,58%,segundo informações do Cointelegraph.

Acusações negadas

De acordo com matéria do Cointelegraph, baseada nos dados do 21st Century Business Herald, Justin Sun nega as suspeitas. Sobre a arrecadação ilegal de fundos, por exemplo,  Sun afirmou que a acusação é falsa. Ele garante que, a partir de o governo optar por banir os ICOs, a Fundação Tron devolveu arrecadação obtida com o procedimento.

No que diz respeito à lavagem de dinheiro, as suspeitas também não têm fundamento, para o fundador da Tron. Ele se pronunciou num post, via rede social chinesaWeibo. Justin Sun menciona que a Fundação Tron está sediada em Singapura e cumpre as regulamentações locais. O executivo também destacou que, no que se refere ao Peiwo APP,  há prática de monitorar o comportamento dos usuários, visando garantir conteúdos positivos. A plataforma é considerada uma das maiores comunidades de conteúdos em voz da China e do mundo.

Por fim, Justin Sun reforçou, em sua defesa, que toda a rede de negócios sob seu comando visa uma conduta colaborativa para o bom uso da tecnologia blockchain. “Entendemos as preocupações sobre o desenvolvimento da tecnologia blockchain e estamos dispostos a nos abrir e nos comunicar para promover conjuntamente o desenvolvimento da tecnologia blockchain na China”, disse o executivo, conforme o Cointelegraph.

COM INFORMAÇÕES DE: COINTEEGRAPH

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Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.