Afinal, o que é Layer-2, qual o impacto no mercado?
O mercado financeiro global sofre muitos impactos com as criptomoedas, pois elas estão transformando a maneira como as transações financeiras acontecem e trazem oportunidades e desafios para os investidores.
Uma das mudanças trazidas pelas moedas digitais é sua característica descentralizada, pois permite que as transações sejam mais rápidas e eficientes, principalmente nas transações internacionais.
Elas funcionam por meio de uma rede distribuída que não precisa de intermediários, como os bancos. Por conta disso, acabam eliminando barreiras geográficas e reduzindo os custos de transação que beneficiam vários setores.
Investir nessa modalidade se tornou muito popular porque é uma forma de diversificar o portfólio e aproveitar diversos benefícios, como transações rápidas e de baixo custo, acesso ao mercado global e alto potencial de retorno.
Tudo o que o investidor precisa é de uma boa compensação dos riscos para se beneficiar dos ganhos que as criptomoedas oferecem.
Só que também é muito importante entender todo o funcionamento que envolve esse tipo de investimento, como no caso do blockchain.
Este texto vai explicar o que é Layer-2, como as blockchains de primeira camada funcionam, os benefícios de adotar uma segunda camada e de que maneira as soluções Layer-2 afetam a adoção das criptomoedas.
O que é Layer-2?
O Layer-2 se refere a uma segunda camada de blockchain construída sobre a primeira camada com o objetivo de reduzir problemas relacionados ao dimensionamento e aos dados.
Para entender melhor seu funcionamento, basta pensar em uma lanchonete, pois se tivesse apenas um funcionário para cuidar de tudo, o funcionamento seria muito lento e poucos pedidos poderiam ser atendidos.
Quando uma empresa especializada em drenagem de terreno encharcado investe em criptomoeda, ocorre um problema similar, mas isso acontece com as transações.
Quando ocorre um pico de uso de determinada rede, é necessário atender um grande número de pedidos. Com o Layer-2, é como se a lanchonete passasse a contar com várias pessoas para trabalhar, o que aumenta a eficiência.
Outras plataformas de pagamento presentes no mercado financeiro também usam esse sistema. Em vez de fazer o gerenciamento de várias transações diárias separadamente, elas são agrupadas em lotes que são liquidados no sistema em intervalos.
O Ethereum usa um método semelhante para reduzir o gerenciamento das transações na rede principal, assim, é possível uma inclusão maior e mais taxas de transferência. O objetivo é garantir que o usuário tenha uma boa experiência e se sinta seguro.
Funcionamento da blockchain
As blockchains funcionam por meio de diferentes camadas. A camada zero é como se fosse a fundação de uma casa, ou seja, ela serve como base para o funcionamento das outras camadas.
Existe toda uma infraestrutura presente nela, como os computadores que rodam o software para conectar e transferir os dados.
Um fabricante de embalagem descartável para bolo no pote pode investir tranquilamente nas criptomoedas porque a camada zero é responsável por estabelecer a comunicação entre as diferentes cadeias.
Em seguida vem a primeira camada, onde estão as moedas digitais mais populares, como o Bitcoin e o Ethereum. Sua função é processar e concluir as transações no blockchain, e por isso possuem o próprio mecanismo de consenso.
A demanda por esse tipo de criptomoeda é cada vez maior, então as transações se multiplicam rapidamente e acabam congestionando a rede, fazendo com que fique mais lenta.
Consequentemente, a velocidade e a escalabilidade são prejudicadas e é por isso que vem a camada 2. São integrações que melhoram a eficiência da camada 1, com vistas a eliminar problemas de escalabilidade e congestionamento.
Essa atividade poupa a cadeia principal enquanto a segunda formam uma rede paralela externa que facilita as transações.
Benefícios da Layer-2
Muitos investidores se perguntam qual é a vantagem de adotar uma segunda camada, e a resposta para isso está em uma pesquisa que mostrou que a rede Bitcoin chegou a processar cerca de 328.418 transações por dia em maio de 2023.
Esse número se refere tanto por parte de pessoas quanto por parte de organizações, como uma empresa especializada empena de concreto .
Por conta disso, a escalabilidade da criptomoeda se tornou evidente, fazendo com que as transações fossem mais longas e encarecendo as taxas. Nesse cenário, as blockchains de segunda camada surgiram como um alívio.
Também trouxe muitas vantagens para os investidores, como maior velocidade de transação, custos mais baixos e escalabilidade.
Se o indivíduo quiser realizar transações fora da blockchain principal, vai conseguir processar as transações rapidamente. Além disso, como elas são realizadas fora da rede principal, as taxas também são mais baixas.
Outro benefício é o fato de que elas permitem que as redes blockchain consigam lidar com uma quantidade maior de transações.
Impactos na adoção de criptomoedas
Embora os investimentos em criptomoeda sejam vantajosos para pessoas e empresas, como um fabricante de kit masculino personalizado , houve uma queda nos investimentos.
O surgimento das redes de Layer-2 do Bitcoin vem como uma estratégia necessária para superar os desafios.
Uma das soluções para a escalabilidade do Bitcoin é o BitVM, e existem várias redes de Layer-2 que podem fortalecer o Bitcoin em períodos de baixa.
São protocolos que utilizam a blockchain principal como infraestrutura de segurança e que aprimoram a escalabilidade da primeira camada.
De acordo com as estatísticas do BitVM, existem várias redes de segunda camada que estão disponíveis para as pessoas, como no caso da atualização Tapscript que permite verificar diferentes scripts para determinar se o UTXO pode ser gasto.
Acredita-se que mais de 100 redes de Layer-2 do Bitcoin são lançadas ao longo do ciclo, e a chegada dessas redes consegue aumentar o otimismo relacionado ao preço da criptomoeda, o que acaba atraindo mais investidores.
Para o Bitcoin, conquistar investidores como uma empresa de gás hidrogênio h2 é muito importante para o plano de expansão da moeda. As redes de Layer-2 estão prestes a explorar o potencial da criptomoeda por meio da atualização Taproot.
Seu upgrade facilitou o processamento das transações, fazendo com que a blockchain se tornasse mais eficaz, pois aumenta a velocidade e reduz os custos das transações.
Só para esclarecer, o Tapscript é a linguagem de script usada pelo Taproot, assim sendo, as redes de Layer-2 conseguem criar ativos na primeira camada da blockchain do Bitcoin.
Os especialistas em VitVM acreditam que existe uma possibilidade de que os ecossistemas do Bitcoin consigam ultrapassar o Ethereum, mas ainda é necessário aguardar o lançamento da segunda camada do Bitcoin para entender melhor seus impactos.
Diferenças entre a primeira e a segunda camada
Enquanto as moedas digitais despertam o interesse dos investidores, como uma oficina especializada Citroen , é interessante compreender as diferenças entre a Layer-1 e a Layer-2. São elas:
- Processamento de transações;
- Escalabilidade;
- Segurança;
- Aplicações.
As blockchains de primeira camada, como o Bitcoin e o Ethereum, conseguem processar transações na cadeia principal, mas isso acaba provocando lentidão e preços mais altos.
Por outro lado, a Layer-2 realiza as transações fora da camada principal, o que reduz os custos e aumenta a rapidez.
A primeira camada possui limitações relacionadas à escalabilidade por conta do design e do protocolo, porém, a segunda já é projetada para resolver esse tipo de problema e permite um volume maior de transações eficientes.
Tanto uma quanto a outra são seguras por conta da criptografia, só que a primeira camada costuma ser mais segura por conta da descentralização e da quantidade maior de nós.
Um fabricante de calha berço pode usar a segunda camada porque também é segura, entretanto, não possui o mesmo nível da primeira.
Além disso, a primeira camada é essencial para criar criptomoedas e contratos inteligentes, enquanto a segunda é um pouco mais flexível e consegue se adaptar a diferentes aplicações, como micropagamentos e transações de alta frequência.
Um exemplo de blockchain de segunda camada é a Lightning Network, que foi desenvolvida para resolver problemas de escalabilidade, por meio de transações praticamente instantâneas e fora do Bitcoin.
Com esse recurso, uma oficina especializada em pintura automotiva branco perolizado pode usar diferentes canais de pagamento e ainda mantém um registro de todas as transações.
O saldo final do investidor só é registrado na blockchain do Bitcoin se ele fechar o canal. Também existe o Plasma, voltado para a blockchain do Ethereum e que processa as transações de forma independente.
Considerações finais
As blockchains de segunda camada são uma parte essencial para o funcionamento das transações digitais no futuro.
Com elas, os investidores e as próprias criptomoedas podem contar com soluções para problemas relacionados à escalabilidade que acontecem na primeira camada.
Qualquer pessoa que estiver interessada nesse tipo de investimento, deve acompanhar as tendências e informações do Layer-2 para alcançar um excelente retorno.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento , onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.