O Serviço Alfandegário da Coreia do Sul (KSC) está prestes a testar com mais de 50 companhias do país um sistema baseado em blockchain para verificar dados e carregamentos durante importações e exportações.

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Segundo o Korea Times, o KCS está desenvolvendo uma plataforma de dados baseada em tecnologia blockchain, em um esforço para melhorar a eficiência do processo de liberação que há muito tempo depende de papel, além de ser notoriamente ineficiente devido ao erro humano.

Especificamente, o teste no mundo real checará se a tecnologia de registros distribuídos é capaz de melhorar a precisão e transparência na emissão de certificados de origem, um documento de troca internacional crucial, que certifica se os produtos de um carregamento específico são obtidos, produzidos, fabricados ou processados em um determinado país. O certificado também contem detalhes do produto, seu destino e o país de exportação, além de também servir como uma declaração do exportador.

Embora detalhes sobre o blockchain sejam escassos, a alfândega já recrutou cinco grupos de trabalho e 50 companhias exportadoras, além de 10 companhias em Vietnã e Singapura para importações, visando montar uma estrutura para testar o sistema.

Caso seja bem sucedida, a KCS disse que aplicará a tecnologia em outros serviços.

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Os desenvolvimentos vêm em um período em que um consórcio de companhias logísticas e autoridades governamentais, incluindo a KCS e outros operadores de carregamento sul coreanos, concluíram um programa piloto de blockchain que durou sete meses, testando importações e exportações.

Lastreado por um produto de blockchain desenvolvido pela Samsung SDS, subsidiária de TI da Samsung, o projeto começou a ser elaborado no ano passado e concluiu em setembro seu primeiro teste bem sucedido de um carregamento enviado da Coreia do Sul até a China. Todo o processo, do registro de carregamento até a entrega da carga na China, foi facilitado por um blockchain.

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Fonte: CCN