América do Sul apresenta recorde histórico em transações de Bitcoin
A situação mostra destaque para a Venezuela
Os países da América do Sul não são referência quando o assunto é o mercado de Bitcoin e criptomoedas.
De acordo com uma pesquisa, em questão de caixas eletrônicos de cripto, a grande região apresenta menos de 1% da estatística mundial.
Entretanto, antes do período do Natal de 2018, Colômbia, Venezuela e Peru registraram um volume recorde de negociação de Bitcoin.
Segundo dados da Coin Dance, plataforma que monitora volumes de negociação nos mercados da LocalBitcoins, a América Latina registrou um aumento significativo nas negociações de Bitcoin, ao passo que o resto do mundo apresentou uma performance relativamente estática.
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No caso da Venezuela, os dados não surpreendem, visto que a população recorre com cada vez mais afinco às criptomoedas para fugir do cenário de hiperinflação que desvaloriza cada vez mais a moeda nacional.
De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), os preços no país irão aumentar em 10.000.000% ao longo de 2019, situação que poderá alavancar a adoção em massa dos criptoativos na Venezuela. Apesar da circulação do Petro, ativo lançado pelo governo, o Bitcoin é visto como um ativo mais atraente, assim como a Dash.
Em busca de uma situação melhor, vários venezuelanos fogem de sua terra natal para tentar construir a vida em outros países, o que poderia justificar o crescente volume de negociações apresentados pela Colômbia e Peru.
FONTE: ICO EXAMINER
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.