Apesar de uma breve recuperação no curto prazo, cenário ainda é pessimista para o Bitcoin; há a possibilidade de forte queda ao longo dos próximos meses.

Cenário

Durante a elaboração desta análise, o Bitcoin registrou preço médio de US$ 42.825 por unidade, registrando alta de 0,7% ao longo das últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. As altcoins mais populares, como Ethereum (ETH) e Binance Coin (BNB), acompanharam a tendência e registraram modesto movimento de alta.

Contudo, dentro de um cenário de longo prazo, as possibilidades são mais pessimistas que otimistas para o Bitcoin.

Análise

Conforme o gráfico, que utilizou como base o fim da alta histórica de 2018 até a mínima de US$ 3.134 no final do mesmo ano, o BTC praticamente atingiu o limite da retração de Fibonacci (por volta dos US$ 63 mil).

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É possível visualizar a formação de um Topo Duplo em 1.618; caso o mercado rompa a marca dos US$ 30.290, a tendência é de que os preços caiam até o limite de US$ 16.326 – cerca de 75% de queda em comparação com sua máxima histórica.

Trata-se de um percentual bastante similar ao já vivido pelo Bitcoin no final de 2018.

O Índice de Força Relativa (IFR) aponta para baixo, ainda que não indique sobrevenda; força vendedora, segundo o MACD, parece ter diminuído substancialmente no curto prazo. Contudo, o perigo ainda está rondando o ativo digital.

Convém citar que o fundo em US$ 16.326 vai de encontro com o canal paralelo (em azul) desenhado no gráfico.

Conclusão

Minha visão sobre os preços ainda não é otimista. Imagino, de acordo com o comportamento mercadológico atual, uma queda percentualmente similar à enfrentada durante a sangria de 2018 – e todos os indicadores apontam para a mesma tendência.

Contudo, se seu objetivo é investir no longo prazo, é certo de que, por ora, o mercado está bem distante de alcançar novamente o topo histórico.

*Esta não é uma sugestão de investimento, e sim uma análise independente sobre a precificação de ativos.