Argentina proíbe instituições financeiras de prestarem serviços com criptomoedas

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Banco Central da Argentina veta que instituições financeiras ofereçam serviços que envolvem criptomoedas

Dias depois que o maior Banco privado argentino, o Banco Galicia, abriu os serviços de negociação de criptomoedas, o Banco Central do país amenizar os riscos aos clientes ao proibir instituições financeiras de realizar transações com criptomoedas.

O Banco Central observou que sua decisão de interromper as transações de criptomoedas em todo o setor financeiro foi tomada para “mitigar os riscos” envolvidos no uso de ativos digitais, como lavagem de dinheiro, ataques cibernéticos e alta volatilidade.

As instituições financeiras só poderão financiar investimentos, consumo de bens e serviços e produção. Os argentinos, portanto, perderão oportunidades de realizar operações de criptomoedas por meio dos Bancos à medida que a proibição geral de ativos digitais não regulamentados entrar em vigor.

Recentemente, o Banco Galicia lançou o novo serviço com base na procura crescente. Era para permitir que os usuários comprassem, enviassem e recebessem Bitcoin, Ethereum, Ripple e USD Coin (USDC).

Para domar a inflação descontrolada, os argentinos têm buscado abrigo nas criptomoedas.

Isso pode ser ilustrado pelo fato de que o país está entre as 10 principais nações do mundo com as maiores taxas de adoção de criptomoedas. Portanto, a decisão do Banco Central é um grande golpe.

Com as taxas de inflação anuais subindo mais de 50%, a exchange de criptomoedas Lemon Cash estipulou que lançaria três milhões de cartões de criptomoedas Visa no início deste ano.

Franco Bianchi, diretor de marketing da Lemon Cash, disse:

A América Latina é um bom lugar para esses serviços. Vários dos países têm economias instáveis ​​e moedas desvalorizadas, e as pessoas buscam acesso a criptomoedas como refúgio.

Economistas especulam que a taxa de inflação em solo argentino chegará a 55% este ano dos atuais 50,7%.

Portanto, a proibição de criptomoedas prejudicará os argentinos porque eles estavam usando criptomoedas como proteção contra uma crise econômica cíclica que inclui recessão, hiperinflação e repetidas desvalorizações da moeda.

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Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future