Ativo digital do Facebook terá terminais físicos? Confira esse e outros detalhes

Resultante de um projeto bastante sigiloso, o ativo digital do Facebook vai ganhando contorno. Confira algumas informações que vem sendo reveladas

Depois da inesperada notícia de um possível lançamento de sua moeda virtual ainda esse mês, uma informação publicada pelo portal The Information, da área de tecnologia, dá conta de que o plano é de que a supervisão do ativo digital do Facebook esteja a cargo de uma fundação independente. De acordo com a matéria, a gigante do segmento de redes sociais teria, nos últimos meses, procurado instituições financeiras e outras empresas de tecnologia interessadas em se agregar à entidade, que contribuirá com capital e ajudará a administrar a GlobalCoin.

Alguns detalhes sobre o funcionamento e usos do token desenvolvido pelo Facebook também começam a ficar mais claros. Conforme o The Information, o ativo é pensado como uma moeda sem fronteiras e isenta de taxas de transação, com políticas de comercialização mais focadas nos países em desenvolvimento.

Em princípio, também se espera que a criptomoeda seja voltada promoção de produtos do Facebook, como WhatsApp e Messenger, mas o portal também apurou que haverá bônus aos comerciantes que aceitarem a GlobalCoin como forma de pagamento, bem como o plano de adoção de terminais físicos, semelhantes a caixas eletrônicos. A ideia é tornar possível a troca de outras moedas pelo token. Também se sabe que os funcionários vinculados ao projeto Libras, focado nas ações de blockchain e desenvolvimento do token, podem optar por receber, na criptomoeda.

Um projeto sigiloso

Todo o percurso em torno das políticas de adoção do blockchain e integração ao mercado crypto, pelo Facebook, estiveram bastante marcadas pelo sigilo, embora se tenha informação de que o projeto venha sendo amadurecido há cerca de um ano. O que se tornou oficial, conforme aponta a matéria do The Information, foram documentos que registram a incorporação, pelo Facebook, de uma empresa suíça, chamada Libra Networks, focadas em “investimentos, pagamentos, financiamento, gerenciamento de identidade, análise, big data, blockchain e outras tecnologias”.

A player de mídias sociais também adquiriu, recentemente, a marca registrada “Libra”, de uma empresa de blockchain anteriormente proprietária do nome. Também se espera, de acordo com as informações do portal sobre tecnologia, que a rede distribuída de suporte à operação do token do Facebook tenha alto grau de centralização, que possa ir send reduzido com o tempo.

COM INFORMAÇÕES DE: THE INFORMATION

Foto de Daniela Risson
Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.