Australiano é acusado de utilizar sistema do governo para minerar criptomoedas
Funcionário do governo é acusado de abusar de sua posição para minerar criptomoedas
Na última terça-feira (21) as autoridades australianas levaram à justiça o caso de um homem que supostamente modificou o sistema computacional da agência governamental onde trabalhava para minerar criptomoedas em benefício próprio.
O indivíduo, que atuava como fornecedor de TI, está sendo acusado de abusar de sua posição para manipular programas e obter um lucro estimado em mais de US$9 mil.
O caso foi descoberto em março de 2018, resultando em uma busca na residência do indivíduo e na apreensão de diversos dispositivos pessoais.
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De acordo com um relato publicado no site oficial da Polícia Federal Australiana (AFP), o acusado irá responder por “modificação não autorizada de dados para causar prejuízo”, e “modificação não autorizada de dados restritos”, acusações que resultam em 10 e 2 anos de prisão, respectivamente.
De acordo com Chris Goldsmid, Gerente de Operações de Crimes Cibernéticos, casos de abuso de cargo público são um assunto sério no país.
“Os contribuintes australianos confiam nos funcionários públicos para desempenhar papéis vitais para a nossa comunidade com a máxima integridade. Qualquer suposta conduta criminosa que trai esta confiança para ganho pessoal será investigada e processada ”, disse.
Anteriormente o WeBitcoin noticiou que a mineração ilegal de criptomoedas gerou um lucro superior a US$50 milhões ao longo dos 10 anos de mercado. A prática mais comum é a invasão de dispositivos para a utilização de poder computacional para a mineração, atividade conhecida como cryptojacking.
Apenas no último trimestre, o cryptojacking contra empresas cresceu mais de 200%, e até dezembro, o Brasil era um dos países mais afetados pela prática.
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Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.