Avatares virtuais podem custar até R$ 150 mil
Famosos têm investido pesadamente em representações digitais para melhorar seus resultados financeiros.
Mais receita com avatares virtuais
Praticamente todo brasileiro possui um smartphone e uma boa parcela está conectada à internet. Isso significa que a presença digital do país está cada vez mais acentuada; assim, celebridades têm investido grandes quantias para aumentar sua representatividade online.
Segundo a Forbes, celebridades gastam cerca de R$ 150 mil para criar e manter avatares virtuais. Na China, esse fenômeno é chamado de meta-humanismo, que caracteriza a transmissão de personalidades reais no mundo digital.
Um exemplo popular do uso de avatares populares é o da Lu, personagem digital da Magazine Luiza. Sabrina Sato, famosa por seu trabalho no Pânico na TV, criou a Satiko, que possui aparência inspirada na artista, mas com uma personalidade única.
Presença no metaverso
Bianca Andrade, popularmente conhecida como Boca Rosa, criou a Pink, seu alter ego digital. Tanto Andrade como Sato contrataram a Biobots Tech, startup brasileira focada na criação de avatares digitais.
Além disso, eles contam com um laboratório para desenvolver produtos para tecnologias emergentes, como o metaverso. Todo o processo de produção e de gestão de personalidade digital ficam a cargo da Biobots.
Ricardo Tavares, CEO da empresa, disse durante a entrevista que não basta apenas criar avatares digitais: eles precisam de todo um planejamento, assim como em uma empresa ou marca. O custo médio fica entre R$ 50 mil e R$ 150 mil.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.