Banco americano, Goldman Sachs, chama criptomoedas de risco comercial

Um possível risco comercial

De acordo com registros públicos, a Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, disse que sua ligação com as criptomoedas e o blockchain é um possível risco comercial.

De certa forma, tal afirmação está em consonância com uma publicada na última semana pelo Bank of America, na qual havia advertido que o banco enfrentaria riscos advindos de concorrentes e do cumprimento legislativo em virtude da tecnologia.

De acordo com o arquivamento feito em 26 de fevereiro, em que constitui seu relatório anual para o ano fiscal de 2017, a Goldman Sachs acredita que poderá ser afetada por causa de seu trabalho com clientes e empresas em que investiu. A Goldman Sachs está investindo na empresa de pagamentos Circle (que anunciou hoje a compra da exchange de criptomoedas Poloniex) e, segundo informações da Bloomberg no começo do ano, o banco é um dos vários bancos de investimento que oferece a seus clientes o acesso aos mercados de futuros do bitcoin.

A empresa escreveu:

“Podemos estar ou podemos ficar expostos aos riscos ligados à tecnologia de bancos de dados descentralizados através de nossa facilitação das atividades de clientes que envolvem os produtos financeiros ligados à tecnologia de bancos de dados descentralizados, tais como o blockchain, as criptomoedas, nossos investimentos em empresas que pretendem desenvolver plataformas baseadas na tecnologia de bancos de dados descentralizados, e o uso da tecnologia de banco de dados descentralizado por vendedores terceirizados, por clientes, por contrapartes, por câmaras de compensação e por outros intermediários financeiros.”

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Não negociaremos bitcoin – por enquanto

Apesar de não terem feito nenhuma ligação óbvia, os riscos destacados – especialmente com relação às criptomoedas – podem ser parte da razão pelo qual a Goldman Sachs tem se afastado de qualquer participação mais ativa no mercado.

Em janeiro, o diretor executivo Lloyd Blankfein negou uma reportagem de que o banco estava avaliando a possibilidade do lançamento de uma plataforma de negociação dedicada para o bitcoin (no entanto, ele não negou a possibilidade de fazerem isso no futuro).

“Somos uma das principais empresas de corretagem e se nossos clientes vão fazer isso, nós vamos fazer isso. Até o momento, ser uma das principais empresas de bitcoin na qual compra (long) e vende (short), desenvolvendo o mercado, é algo que não somos”, disse Blankfein em janeiro.

Fonte: Coindesk.com

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Foto de André Cardoso O autor:

André , ariano, engenheiro, empreendedor, trader de criptos profissional, palestrante e professor. Adora números, gráficos e aprender coisas novas.