Parceria estratégica entre Banco Central da Colômbia e Ripple Labs para estudar aplicação da tecnologia blockchain no CBDC

O Banco Central da Colômbia, o Banco de la Republica, e a startup Ripple Labs Inc, firmaram um acordo para pesquisar as aplicações da tecnologia blockchain na Moeda Digital do Banco Central (CBDC). Além disso, a Peersyst Technology, uma startup especializada em blockchain, colaborou com o Ministério de Tecnologias de Informação e Comunicação (MinTIC).

A Peersyst Technology e o MinTIC estão colaborando para examinar a Ripple CBDC Platform, baseada na tecnologia XRPLedger, e explorar seu potencial para aprimorar os casos de uso no sistema de pagamento de alto valor. Segundo um tweet da Peersyst, um programa piloto será criado durante a terceira rodada de pesquisa de blockchain do MinTIC.

A terceira etapa do projeto visa conscientizar os governos sobre o potencial transformador da tecnologia blockchain nos sistemas de pagamento e gerenciamento de dados. Serão realizados testes de aplicativos do mundo real envolvendo múltiplos participantes para aumentar a conscientização.

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É importante destacar que o teste da plataforma CBDC da Ripple não representa riscos para a infraestrutura pública.

Segundo a afirmação do Ministro das TIC, Mauricio Lizcano:

As potenciais eficiências podem ser avaliadas através dos resultados obtidos no desenvolvimento de uma solução com tecnologia blockchain, que consegue melhorar e complementar os processos nas entidades de forma segura e eficiente.

O projeto também incluirá um protótipo que permitirá simular diversos casos de uso de sistemas de pagamento de alto valor. O Banco Central da Colômbia e o MinTIC são considerados pioneiros em inovação digital, de acordo com James Wallis, vice-presidente de compromissos do banco central e CBDCs, e estão liderando uma nova era de avanços tecnológicos.

Projeto anterior com a Ripple

Esta não é a primeira vez que a Colômbia faz parceria com a Ripple, detentora da XRP, anteriormente implantou um sistema de controle de registro de terras colombianas, onde o sistema rodava sobre a blockchain XRPL.

A ideia inicial era de proporcionar que ativos digitais fossem registrados no XRPL Blockchain. O sistema teria que ser capaz de registrar mais de 100.000 contratos em um futuro próximo. Os ativos enviados seriam autenticados por meio de um código QR.

A parceria foi tão bem que o país contratou novamente a empresa para desenvolver a sua CBDC