Bitcoin: 1% das carteiras detém mais de 40% do total de BTC em circulação
Concentração de riqueza pode afetar mercado de Bitcoin.
De acordo com dados do site de análise blockchain Glassnode, 1% das carteiras Bitcoin detém mais de 40% do total de BTC em circulação. Isso significa que um pequeno grupo de detentores controla uma grande parte da oferta da criptomoeda.
O número de BTC nas carteiras 1% mais ricas aumentou constantemente nos últimos anos. Em 2017, esse grupo de detentores controlava cerca de 35% do total de BTC em circulação. Em 2022, esse número subiu para 40%.
Esse aumento é causado por uma série de fatores, incluindo:
- A volatilidade do mercado de Bitcoin, que pode levar os investidores a acumularem grandes quantidades de BTC para se protegerem contra perdas;
- A adoção institucional do BTC, que levou grandes investidores a comprarem grandes quantidades da criptomoeda;
- A mineração de Bitcoin, que gera novos BTC que são adicionados à oferta total.
A concentração de riqueza em BTC é um problema que preocupa alguns especialistas. Eles argumentam que isso pode tornar a criptomoeda mais vulnerável a manipulações de mercado e que pode dificultar a adoção generalizada do Bitcoin como moeda.
Outros especialistas acreditam que a concentração de riqueza é um fenômeno natural que ocorre em todos os mercados, incluindo o mercado de ações e o mercado imobiliário. Eles argumentam que isso não é um problema, pois a criptomoeda ainda é relativamente nova e que a concentração de riqueza deve diminuir à medida que mais pessoas adotarem o Bitcoin.
Impacto no mercado
A concentração de riqueza em BTC pode ter um impacto negativo no mercado da criptomoeda. Isso ocorre porque um pequeno grupo de detentores pode ter um impacto significativo nos preços do Bitcoin.
Por exemplo, se os detentores mais ricos de Bitcoin decidirem vender suas participações, isso pode levar a uma queda significativa nos preços da criptomoeda. Isso pode, por sua vez, levar à perda de confiança no BTC e à redução na adoção da criptomoeda.
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