Bitcoin: Alemanha já vendeu quase 90% de suas reservas de BTC

Copia de Contra Capa 12

Venda em massa e impacto no Bitcoin

A Alemanha recomeçou a venda de suas reservas de Bitcoin, o que tem gerado uma grande atenção no mercado. Desde o início de junho, o governo alemão vendeu 88,4% de suas reservas originais de 50.000 BTC, restando agora apenas 5.800 BTC. Em 12 de julho, foram executadas várias transações, transferindo um total de 3.200 BTC para plataformas como Bitstamp, Kraken e Coinbase, além de 1.500 BTC enviados para endereços desconhecidos.

Analistas, como Michaël van de Poppe, especulam que os 5.800 BTC restantes, avaliados em aproximadamente $300 milhões, serão vendidos em breve. Históricamente, grandes vendas por entidades governamentais levam a uma maior volatilidade no mercado, mas a distribuição cuidadosa do BTC em diferentes plataformas pode ajudar a evitar quedas de preços abruptas.

Dinâmica de venda e reações

Com a redução significativa das reservas, que começou com 50.000 BTC e agora conta com apenas 5.800 BTC, o governo alemão tem vendido massivamente seus Bitcoins. Em 11 de julho, aproximadamente $615 milhões em BTC foram transferidos para várias exchanges. Esse movimento despertou críticas, como as da parlamentar Joana Cotar, que sugeriu que o Bitcoin poderia ter sido usado como uma moeda de reserva estratégica para proteger contra riscos no sistema financeiro tradicional.

A recente queda no preço do Bitcoin é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo as vendas significativas da Alemanha e preocupações com a liberação de uma grande quantidade de Bitcoin pela extinta exchange Mt. Gox, aumentando a incerteza no mercado e pressionando os preços para baixo.

Conclusão

A venda agressiva de Bitcoin pelo governo alemão e outras ações similares de entidades governamentais, como nos EUA e Japão, estão gerando preocupações significativas no mercado cripto. Com o BTC sendo negociado a $57.281, uma queda de 6% na última semana e 15% no último mês, o Índice de Medo e Ganância do Cripto atingiu a zona de “Medo Extremo” pela primeira vez desde janeiro do ano passado, refletindo o sentimento cauteloso dos investidores.

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Imagem: alternative.me
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Foto de Marcelo Roncate O autor:

Redator desde 2019. Entusiasta de tecnologia e criptomoedas.