O Bitcoin encontrou um lugar seguro para si mesmo nos balanços corporativos nos últimos trimestres. Embora a adoção do varejo esteja crescendo em um ritmo mais rápido ultimamente, os investidores institucionais estão se recuperando e estão atrás.

Sem surpresa, os dados do Bitcoin Treasuries destacaram que a maioria das empresas de capital aberto que detêm Bitcoin são empresas especializadas em criptomoeda ou empresas de blockchain. Para começar, a MicroStrategy de Michael Saylor sozinha detém cerca de 92.000 Bitcoins. Os balanços de outras empresas, incluindo Square Inc., Coinbase, Galaxy Digital também possuem moedas substanciais.

No entanto, com empresas que não atuam no criptomoercado como a Tesla e a Nexon Co. Ltd. entrando no espaço dos criptoativos, a tendência parece estar mudando gradualmente.

Mesmo que a diferença não seja colossal, os números do primeiro trimestre indicam que o fluxo de varejo do Bitcoin excedeu o fluxo institucional. No entanto, no último trimestre de 2020, as instituições tiveram uma vantagem quando comparadas às suas congêneres.

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O FASB, organização sem fins lucrativos reconhecida pela SEC que define padrões contábeis, não emitiu nenhuma orientação definitiva para a contabilidade de ativos digitais e criptos especificamente, e isso, de acordo com o congressista Tom Emmer, é um problema. As entidades geralmente listam suas participações como intangíveis e isso subsequentemente impacta o balanço patrimonial porque elas têm que quase “subestimar” o ativo que estão tentando contabilizar. Elaborando ainda mais o mesmo em um podcast recente, ele afirmou ,

“Sim, pode subestimar e pelo menos no momento, isso dá a eles um benefício fiscal, mas o risco é grande para mim.”

Conforme descrito acima, o número de entidades que possuem Bitcoin vem fazendo recuperações sucessivas em forma de V desde março. No momento em que este artigo foi escrito, o mesmo número estava prestes a atingir a marca de 27,5 mil. Entretanto, a oferta detida por entidades com 0,01 BTC a 0,1 BTC continuou a crescer sem qualquer obstáculo.

Contudo, se as regras forem mais claras, a tendência das empresas que compram Bitcoin continuaria segundo Emmer, o que, por sua vez, incentivaria mais indivíduos e entidades a se envolverem no espaço. Ele adicionou,

“Embora possa ser um benefício hoje, na verdade pode ser um prejuízo no futuro e eu realmente acho que eles precisam limpar isso de uma perspectiva contábil, para que as pessoas que estão engajadas neste setor não fiquem surpresas mais tarde. ”

 

Fonte: AmbCrypto