Apesar da calmaria, trade relata que o Bitcoin pode vir a cair para US$ 18,700 nos próximos dias

O mercado de criptomoedas permanece estável ​​na terça-feira (23), se estabilizando após uma liquidação de fim de semana que viu importantes criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) perderem mais de 15% em valor na semana passada.

Entre os tokens de camada 1, a SOL da Solana e a DOT da Polkadot tiveram um impacto de quase 18% na semana passada, quando os investidores obtiveram lucros no início de agosto. Os tokens Dogecoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB) caíram 15% à medida que o hype de moedas populares, gerado por nomes como a própria Dogecoin, diminuiu, mesmo quando o valor total da rede bloqueado dobrou, na semana passada, para US$ 9 milhões.

Matt Weller, chefe de pesquisa da Forex.com, disse haver “poucas notícias fundamentais ou macroeconômicas para impulsionar a venda, mas o apetite dos traders por ativos de risco simplesmente entrou em colapso em geral”.

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Weller acrescentou que os gráficos de preços do Bitcoin mostraram que o ativo quebrou em sua EMA de 50 dias na semana passada, criando um viés de baixa de curto prazo para um potencial reteste dos “mínimos do verão perto de US$ 18.700” entre os traders do mercado.

Os mercados de ações mais amplos também caíram nesta terça-feira (23), antes do simpósio econômico anual do Federal Reserve dos EUA em Jackson Hole, Wyoming, na sexta-feira (19). A ata da reunião de julho do Fed recuou ativamente contra as esperanças de flexibilização da liquidez em 2023, com os traders se tornando baixistas antes do evento.

O Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 1,19%, o Hang Seng caiu 0,78%, enquanto Cingapura caiu 0,50%. Na Europa, o DAX ganhou um leve 0,04%, enquanto o Stoxx 600 perdeu 0,26% desde a abertura de terça-feira (23). Os futuros de pré-mercado dos EUA avançaram, no entanto, apontando para possíveis ganhos na sessão dos EUA.

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Enquanto isso, analistas de mercado da Bitfinex disseram em nota nesta terça-feira (23), que as vendas on-chain de mineradores de Bitcoin também pareciam ter desacelerado, com apenas 6.200 bitcoins vendidos em julho, ou metade do que foi vendido no mês anterior.

“A taxa de hash, no entanto, não está crescendo, pois os preços mais fracos do bitcoin não incentivam a produção”, disseram os analistas, acrescentando que o interesse e a atividade geral estavam crescendo, com cerca de 928.000 endereços ativos em uma média de 7 dias registrados este mês em comparação com 834.000, em junho.

No momento da edição deste artigo, o Bitcoin está sendo negociado a US$ 21.555, com ganhos de 1,20% nas últimas 24 horas e perda de 9,27% na última semana, de acordo com dados da CoinMarketCap.