Bitfarms construindo mega fazenda de mineração na Argentina
Uma nova fazenda de mineração de bitcoin na Argentina, Bitfarms se concentra em energia renovável.
Após a proibição da mineração de criptomoedas na China, muitas empresas têm procurado locais em todo o mundo. A Bitfarms, uma empresa de mineração de bitcoin, vinha fazendo o mesmo e anunciou na semana passada que a construção de uma mega fazenda de mineração de bitcoin está em andamento na Argentina. A instalação, projetada para acomodar 55.000 máquinas incluíndo a MicroBT de última geração adquiridos no início de 2021, a mineradora será concluída em 2022.
A nova usina será instalada no terreno de uma empresa privada de energia. Isso porque a baixa demanda de energia elétrica na região permitiu que a própria empresa fechasse um contrato de oito anos com a Bitfarms.
Este é mais um sinal de que as mineradoras buscam novas áreas com condições favoráveis e energia barata. Isso inclui lugares como Texas e El Salvador.
Foco em energia renovável.
A Bitfarms é uma empresa canadense de mineração de Bitcoin fundada em 2017. A primeira de seu tipo a concluir um prospecto de longo prazo com a Ontario Securities Commission. A empresa abriu o capital em julho de 2019.
Atualmente também está listada na Nasdaq, bem como em Toronto, sob o ticker BITF.
Possui cinco usinas em escala industrial em Quebec, mais de 99% das quais são movidas por hidroeletricidade renovável.
Expansão da Bitfarms.
Emiliano Joel Grodzki, CEO da Bitfarms disse:
“Nossa nova instalação de alta produção na Argentina, que deve acomodar mais de 55.000 máquinas após a conclusão, expandirá muito nossa capacidade e pegada global”.
Ele disse ainda que a meta da empresa é atingir oito exahash por segundo até o final do ano que vem. Explicando o motivo da escolha da Argentina, Grodzki disse:
“A instalação da Argentina está planejada para produzir Bitcoin usando energia a uma taxa atraente de apenas US $ 2,2 centavos por quilowatt-hora, reduzindo substancialmente nosso já baixo custo de mineração de Bitcoin”.
A cada 10 minutos, 6,25 BTC são concedidos àqueles que conseguem minerar um novo bloco na blockchain do Bitcoin, ou cerca de 900 BTC por dia. A um preço de mais de US$ 55.000 por Bitcoin, os mineradores em todo o mundo são recompensados coletivamente com mais de US$ 50 milhões em BTC todos os dias por seu trabalho na verificação e validação de transações.
Caso a Bitfarms chegue a 5% do hashrate total, poderá arrecadar cerca de US $ 2,5 milhões por dia em recompensas pelo trabalho de mineração dos hashes que validam os blocos.
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.