Bithumb suspende saques para endereços privados não verificados
A plataforma sul-coreana Bithumb reforçará sua política de segurança a partir de 27 de janeiro
A exchange sul-coreana, Bithumb, informou a seus usuários que eles não poderão mais executar saques em criptomoedas para carteiras privadas não verificadas a partir de 27 de janeiro. A nova política da empresa também exigirá verificação adicional de identidade Know Your Customer (KYC).
Em um anúncio, a plataforma de criptomoedas Bithumb divulgou que mudou sua política de serviço, e a função de pré-registro está temporariamente suspensa. Como resultado, os usuários não podem fazer login com uma carteira pessoal e a empresa aprovará apenas as verificadas.
“Endereços pertencentes a exchanges domésticas e registro de endereço de carteira pessoal serão rejeitados”, notificou Bithumb.
Todos os clientes da exchange devem validar suas carteiras de acordo com as novas regras até 27 de janeiro. A empresa acrescentou que usuários com endereços não verificados podem sacar “da mesma forma que antes” até a data de aplicação.
Além disso, a Bithumb implementará uma nova verificação de identidade KYC. O guia de upload de imagens de evidências continua sendo obrigatório para todos. Ao mesmo tempo, será necessária uma fotografia simultânea do endereço da carteira de depósito e do cartão de identificação.
“Pedimos desculpas por qualquer inconveniente causado pela alteração da política de pré-registro do endereço de retirada. A Bithumb sempre se esforçará por transações convenientes e seguras para nossos membros”.
Disse a empresa em conclusão.
No final de 2021, a Coinone, outra importante exchange de criptomoedas na Coreia do Sul, impôs legislação semelhante. Naquela época, a organização decidiu descontinuar as retiradas de ativos digitais para carteiras externas não verificadas.
A Coinone informou a seus clientes que eles deveriam cumprir as novas regras até 23 de janeiro, caso contrário, interromperá os endereços não registrados.
Clima tenso para exchanges coreanas
As autoridades coreanas colocaram exchanges de criptomoedas sob seu escopo no ano passado e exigiram que elas se registrassem na Comissão de Serviços Financeiros (FSC) até 24 de setembro de 2021.
O governo afirmou que, se continuarem operando sem as mudanças necessárias, estarão sujeitos a penalidades, incluindo até cinco anos de prisão ou multa máxima de KRW 50 milhões (cerca de US $ 42.000).
Logo após esse aviso, 11 exchanges de ativos digitais de médio porte na Coreia do Sul interromperam seus trabalhos depois que o órgão de vigilância do país identificou que operam seus negócios ilegalmente.
Poucos dias antes do prazo final em setembro, mais de 60 plataformas disseram que não poderiam atender às exigências do regulador e, portanto, fechariam.
No rescaldo, apenas 28 exchanges conseguiram obter um sinal positivo do FSC. Entre elas estão as quatro maiores exchanges Bithumb, Coinone, Korbit e Upbit.
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.