BlackRock, maior gestão de ativos do mundo, está explorando Bitcoin
A companhia de gestão de ativos BlackRock está planejando sua entrada no mercado de bitcoin.
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Segundo um relato do Financial News London, a gestora de ativos com sede em Nova York montou um grupo de trabalho para explorar formas de “tirar vantagem” das criptomoedas e da tecnologia blockchain, bem como monitorar o que seus rivais estão fazendo na esfera.
Citando fontes cientes do assunto, o artigo fala que o grupo de trabalho é composto por pessoas de diferentes divisões dentro da BlackRock, tendo a empresa considerado a possibilidade de criar um ETF de Bitcoin.
Logo após as notícias terem sido reveladas, o valor do Bitcoin aumentou acentuadamente em duas horas – de US$6360 para US$6646, um ganho de mais de US$280.
Embora a BlackRock tenha falado sobre sua investigação geral na esfera do blockchain somente após questionada pela Financial News, a possível interação com contratos futuros de Bitcoin não é tão surpreendente.
O CEO da companhia, Larry Fink, fez comentários positivos sobre criptomoedas no passado, afirmando em outubro de 2017 que ele é um “grande crente” do Bitcoin, embora tenha alertado sobre seu potencial para lavagem de dinheiro.
Desde então, em fevereiro, a empresa afirmou que planeja um papel maior para as criptomoedas no futuro, e que o blockchain é uma grande promessa, apesar de alguns obstáculos.
O estrategista de investimentos, Richard Turnill, afirmou à época em um relatório da companhia:
“Nós vemos as criptomoedas potencialmente se tornando amplamente utilizadas no futuro, como mercados maduros. Contudo, por enquanto, nós acreditamos que elas devem ser consideradas apenas para aqueles que têm estômago para aguentar possíveis perdas totais. De forma semelhante, o blockchain precisa superar obstáculos significativos para atingir seu futuro promissor.”
Segundo fontes online, a BlackRock é a maior gestão de ativos do mundo, possuindo US$6,3 trilhões em ativos sob sua gerência, segundo números publicados em dezembro do ano passado.
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Fonte: CoinDesk