Blockchain é implementado em cadeia de suprimento de frutos do mar
Grupo comercial implementa tecnologia blockchain da IBM no rastreamento de frutos do mar
De acordo com um comunicado do Food Online, o National Fisheries Institute, grupo comercial americano que representa a indústria de frutos do mar, se aliou ao sistema Food Trust, iniciativa da IBM que utiliza a tecnologia blockchain para ” criar a visibilidade e construir reputação” em cadeias de suprimento de alimentos.
A iniciativa, que aparentemente é um esforço de múltiplas empresas, irá utilizar a tecnologia para rastrear frutos do mar. A decisão foi bem aceita, visto que o mercado de produtos marinhos é um tanto delicado e pode precisar de uma atenção especial em relação à qualidade e período de “validade”.
O projeto conta com o apoio financeiro do SIRF, Fundo de Pesquisas da Indústria de Frutos do Mar.
“A rastreabilidade não é novidade para a comunidade de frutos do mar, mas o blockchain é. Seja de criação ou selvagem, testaremos como o Food Trust da IBM pode ajudar as empresas de frutos do mar a gerar receita e reduzir custos”, disse o presidente do SIRF e CEO da Fortune Fish & Gourmet, Sean O’Scannlain.
A partir do sistema do Food Trust, todas as partes envolvidas na cadeia (produtores, processadores, distribuidores e varejistas) possuem acesso a um registo permanente e compartilhado, que posteriormente pode ser acessado pelo cliente.
A tecnologia é utilizada por grandes marcas do mercado, como Carrefour, Nestlé e Walmart, e entre seus benefícios, garante a redução do desperdício e a promoção da sustentabilidade.
A indústria de frutos do mar também possui um sistema blockchain “especializado”, a Fishcoin, plataforma criada como uma rede P2P que viabiliza um protocolo compartilhado para garantir a transparência, confiabilidade e segurança dos produtos.
O sistema foi desenvolvido para reduzir casos de pesca ilegal, ineficiência e fragmentação, muito comuns neste mercado. A empresa por trás da iniciativa também criou um token próprio, uma stablecoin que é passada dos compradores ao vendedores para promover um “esforço extra” no compartilhamento de informações sobre os produtos.
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Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.