A empresa de segurança alimentícia ZEGO está utilizando blockchain para testar produtos, buscando por resíduos de um composto químico mortal vinculado ao recente processo de US$289 da Monsanto, segundo um comunicado à imprensa publicado em 16 de agosto.

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No início do mês, a Monsanto foi multada em US$289 milhões em danos após uma corte nos Estados Unidos decidir em favor de uma pessoa que desenvolveu câncer por conta de um herbicida utilizado pela companhia, que contem glifosato.

A ZEGO tem um requerimento de patente pendente referente a um sistema baseado em blockchain que permitirá às companhias testarem seus alimentos, detectando a existência de glifosato. A companhia afirmou que desenvolveu a solução inicialmente para permitir que consumidores façam escolhas com mais informações acerca da presença de substâncias às quais são alérgicos.

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Segundo a ZEGO, o teste de glifosato pode ser utilizado ainda como um meio de verificar os certificados de alimentos orgânicos dos fornecedores, que atualmente podem ser fraudados. Conforme consta no comunicado à imprensa:

“Glifosato já foi objeto de milhares de processos e estudos alegando uma correlação com sintomas de câncer e doença celíaca. Isso levantou debates sobre até que nível a exposição é segura. Mas as discussões sobre a segurança são apenas acadêmicas, pois os consumidores não têm ideia do que estão ingerindo. A maioria das companhias não realizam testes de glifosato, mesmo que diversos estudos tenham constatado a presença de grandes quantidades deste químico em alimentos embalados e orgânicos.”

No mês passado, a Agência de Padrões Alimentícios do Reino Unido completou um teste piloto utilizando blockchain como ferramenta regulatória para garantir a conformidade no setor alimentício, ressaltando à época que o potencial da tecnologia de melhorar os padrões seriam aplicados em sua totalidade apenas se uma iniciativa da indústria ocorresse.

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Fonte: The Cointelegraph