Botão do pânico, disputas judiciais e co-fundador se aventurando com criptomoedas: este é o Uber
Na esperança de fazer com que seus passageiros se sintam mais seguros, o Uber lançou um “botão do pânico” em seu aplicativo.
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O lançamento é parte de uma série de melhorias nos processos de segurança da empresa, segundo uma postagem feita no site do Uber.
Tony West, CLO da companhia, afirmou:
“Nós estamos lançando um novo botão de emergência no aplicativo, que pode comunicar automaticamente a localização do veículo para um centro de emergência.”
Caso os passageiros se sintam seguros em sua viagem, mas queiram compartilhar com alguém onde estão, o Uber também adicionou uma ferramenta para que amigos monitorem as jornadas.
West acrescentou:
“Nós adicionamos uma ferramenta que permite aos passageiros compartilharem as informações de sua viagem com até cinco contatos de confiança, de forma que várias pessoas saibam onde ela está.”
A ferramenta foi inicialmente lançada nos Estados Unidos, mas já está se tornando disponível em outros países.
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Em setembro do ano passado, a cidade de Londres se recusou a renovar a licença do Uber, resultando em uma disputa judicial. O governo da cidade mencionou quatro pontos preocupantes, incluindo sua postura para relatar crimes e realizar análise de perfil de seus motoristas.
Entretanto, na postagem, West assegurou que a empresa já tomou medidas para melhorar nestas áreas.
Ele afirmou:
“Nós fortalecemos nossas análises dos motoristas ao nos comprometermos a checar proativamente seus históricos, bem como as condições de seus veículos, anualmente. Nós estamos investindo em novas tecnologias que podem nos notificar quando um motorista está ou já esteve envolvido em algum crime.”
Além disso, o co-fundador do Uber, Oscar Salazar, está fundando uma plataforma de troca de criptomoedas, que não cobrará custos transacionais, juntamente com um dos primeiros investidores do aplicativo de transporte, Philip Eytan. A plataforma se chama Voyager, e seu CEO é Stephen Ehrlich, ex-CEO e fundador da corretora Lightspeed Financial.
O foco nas trocas sem custos é notável, colocando a Voyager na mesma classe de aplicativo de troca que o Robinhood – isso é, buscando romper o status quo do mercado ao remover alguns dos custos associados com as trocas de criptomoedas.
De início, a Voyager planeja listar 15 criptomoedas, retiradas de uma lista de 25 redes com boas performances, incluindo bitcoin, ethereum e bitcoin cash, dentre outras.
A fase beta da plataforma terá início nesta semana, informou a companhia à Fortune, e os traders poderão baixar o aplicativo no fim de outubro.
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