Brasil e Argentina lideram iniciativa para criar moeda comum e fortalecer economia da América Latina

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Brasil e Argentina podem ser os idealizadores de uma moeda comum onde países da América Latina poderão ter “vantagens” e substituir o dólar americano

Conforme a publicado por Financial Times, Brasil e Argentina planejam discutir a criação de uma moeda comum, chamada “Sur” e convidar outros países da América Latina para participarem, com o objetivo de diminuir a dependência do dólar americano e aumentar o comércio entre os países da região.

Segundo Sergio Massa, ministro da Economia da Argentina:

Haverá uma decisão de começar a estudar os parâmetros necessários para uma moeda comum, que inclui desde questões fiscais até o tamanho da economia e o papel dos Bancos Centrais.

Acrescentou Massa:

Seria um estudo de mecanismos de integração comercial. Não quero criar falsas expectativas. É o primeiro passo de um longo caminho que a América Latina deve percorrer.

Massa confirmou ainda que, embora inicialmente o projeto seja bilateral, eles convidarão outras nações da América Latina.

A evolução continua a acontecer mesmo quando as economias estão lutando para se manterem estáveis em meio a um cenário econômico global incerto. Além disso, a inflação anual na Argentina tem sido persistentemente alta e o país tem tido dificuldades em obter financiamento dos mercados internacionais desde 2020, com suas dívidas com o FMI ultrapassando US$ 40 bilhões. Isso tem gerado debates na comunidade cripto, com alguns defendendo o uso do Bitcoin como a melhor opção para os dois países latino-americanos.

Enquanto isso, a próxima reunião gerou discussões na comunidade cripto, com alguns observadores propondo o Bitcoin como a melhor opção para os dois países latinos.

“Gostaria de saber se eles considerariam mudar para o Bitcoin – essa provavelmente seria a aposta certa a longo prazo”, conforme tweet de Brian Armstrong, CEO da exchange cripto Coinbase, na segunda-feira. Alguns seguidores argumentaram que os dois países deveriam seguir os passos de El Salvador, tornando o Bitcoin moeda legal.

No entanto, alguns membros pareciam discordar da proposta, com o CEO da Real Vision, Raoul Pal, manifestando dúvidas sobre a volatilidade das criptomoedas. Segundo o empresário, “é impossível ter uma moeda nacional com flutuações de 100%, que cai 65% no período de crise e sobe 10 vezes no período de crescimento”.

Ele foi, contudo, rapidamente lembrado de que a adesão de uma população combinada de 265 milhões de pessoas, com projetos de expansão para outros países da América Latina, contribuiria significativamente para a estabilidade. Além disso, ao contrário do Bitcoin, as moedas tradicionais corriam o risco de perder seu valor para zero devido a pressões externas.

Conforme relatou Pal:

Isso (BTC) ainda soa melhor do que usar o peso que tem 90% de inflação anual, controlado por um governo que tem um histórico de 9 calotes de dívidas nos últimos 80 anos. A Argentina precisa de Bitcoin.

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Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future