Brasileiro ainda conhece e confia pouco nas criptomoedas

Dados de uma pesquisa global indicaram que o universo de brasileiros ouvidos conhece e confia pouco nas criptomoedas

Um novo relatório de pesquisa lançado pela Kapersky, empresa de soluções em segurança cibernética, traz dados que sinalizam para a necessidade de um maior conhecimento em torno das criptomoedas pelos brasileiros. A pesquisa, que foi realizada com 13.434  consumidores de 22 países, indicou falta de domínio e desconfiança como os principais pontos de entrave a uma difusão mais massiva das moedas virtuais no cenário brasileiro.

Os principais índices mapeados em nosso país pela pesquisa dão uma importante dimensão dessa realidade. Quando questionados sobre o conhecimento referente às criptmoedas, apenas 36% dos brasileiros comportados na amostra afirmaram conhecer algo sobre o assunto, enquanto apenas 13% declararam ter domínio total sobre o funcionamento das moedas virtuais.

É, sem dúvida, um fator determinante para outra taxa presente no relatório. No universo de entrevistados do Brasil, 73% respondeu nunca ter investido em criptomoedas. Dentre os principais motivos para essa baixa adesão estão presentes, desde as dificuldades técnicas, citadas pelos 22% de entrevistados no Brasil.

Na conclusão geral, para 1 em cada 5 brasileiros incorporados á pesquisa, a dificuldade técnica de operar o mercado de criptomoedas, o que envolve aspectos como linguagem e procedimentos de operação das exchanges, acaba afastando investidores em potencial. Além disso, para 13% dos entrevistados do nosso país, acreditam que as moedas virtuais é uma moda que pode cair em desuso. Apesar disso, no entanto, o relatório concluiu que 31% dos respondentes do levantamento podem ser futuros investidores brasileiros no mercado de criptomoedas.

A desconfiança e os dados globais

A volatilidade aparace como um dos principais fatores de abalo à confiança no mercado crypto. A variação de preços foi apontada, pelos entrevistados brasileiros, como um sinal de perigo que acaba desincentivando o investimento. Tanto que 37% do total de residentes no Brasil que respondeu a pesquisa afirmou que uma maior estabilidade seria motivo para uma possível adesão. Os hacks e fraudes também surgem como fatores de preocupação, com um índice de 3% das pessoas ouvidas declarando já terem sido vítimas de golpe envolvendo criptomoedas.

No material que divulga os resultados gerais do estudo, a Kaspersky informa que o levantamento de dados foi realizado em outubro e novembro de 2018. Em nível mundial, 81% dos entrevistados disseram nunca ter comprado criptomoedas, enquanto 14% afirmou que gostaria e usar as moedas virtuais no futuro.

COM INFORMAÇÕES DE: INVESTIMENTO E NOTÍCIAS

 

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Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.