BRLT a stablecoin para os grandes mercados
BRLT: uma stablecoin brasileira referenciada no Real.
As operações financeiras realizadas por meio eletrônico, como pagamentos, tomada de crédito e investimentos são cada dia mais importantes para a vida financeira cotidiana. Indivíduos e instituições usufruem diariamente dos benefícios da digitalização das transações para conclusão das trocas necessárias. No Brasil iniciativas governamentais correntes como o PIX, mérito louvável da atual gestão do BACEN, visam catalisar a modernização das transações com a proposta de reduzir o uso de papel moeda, haja vista os novos hábitos da população, diminuindo custos de transação e suspendendo barreiras de herança analógica.
Em breve emanarão necessidades de mercado relativas à interoperabilidade da moeda em protocolos distribuídos que a digitalização do sistema financeiro não será capaz de satisfazer sem a tokenização. É justamente considerando tal visão de futuro que a BRLT Money S.A, fundada em outubro de 2018, foi a primeira empresa a criar uma stablecoin brasileira referenciada no Real brasileiro com foco na operacionalização de contratos inteligentes para o mercado corporativo.
Segundo os sócios, o economista Antonio Hoffert e o analista de sistemas Gleisson de Assis, a BRLT Money nasceu com a perspectiva de provisionar uma tecnologia para facilitar pagamentos e custódia para corretoras de criptomoedas. Durante dois anos a stablecoin permaneceu inerte devido a baixa utilização no Brasil. Todavia a S.A reestruturou sua motivação para solucionar demandas empresariais e vem se tornado o elo tecnológico para que o dinheiro, como comumente o conhecemos, possa ser empregado em contratos inteligentes. Com foco no mercado corporativo, o BRLT serve como meio transacional programável para uma miríade de aplicações que vão desde custódia inteligente para contratos de performance, escrow algorítmico, curadoria e rastreio de doações entre muitas outras aplicações que visam transparência e automação de processos.
A adaptação da estratégia de negócio e a recente sinalização de demanda institucional pela tecnologia de protocolos distribuídos atraiu interesse de investidores de forma que a maioria das ações da empresa foram adquiridas pelo engenheiro André Luiz Macena, que acredita no crescimento das aplicações da tecnologia Blockchain nos próximos anos.
Os diferenciais da BRLT frente às outras stablecoins para o Real, além do pioneirismo, é o seu foco institucional em governança. No estado atual das aplicações, as barreiras de usabilidade relacionadas às criptomoedas ainda não foram resolvidas. Um exemplo se dá quando um agente perde a sua chave privada e os tokens ficam irrecuperáveis. Pensando nisso, a inovação tecnológica do contrato inteligente da BRLT permite que no futuro sejam implementadas regras específicas para transações de um determinado endereço via chamadas conhecidas tecnicamente como “hooks”. Tal artefato pode permitir que sejam implementadas soluções para contornar problemas clássicos na experiência do usuário com seus ativos digitais. Acreditamos que essa postura contribui com todos os stakeholders da cadeia de valor inclusive na adoção de players institucionais e na ótica dos reguladores sobre stablecoins.
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Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.