BRZ é projeto pioneiro de stablecoin lastreada em reais

O projeto é de uma companhia de investimentos crypto sediada na Suíça e fundada por brasileiros. É a primeira stablecoin lastreada em reais

Está sendo anunciado o primeiro projeto de stablecoin lastraeada em reais, a moeda fiduciária brasileira. Trata-se do Brazilian Digital Token, que permite aos brasileiros negociar diretamente em reais, diferentes ativos digitais em exchanges também diversas. O suporte do ativo, apelidado de BRZ, é a tecnologia blockchain da rede Ethereum.

A nova stablecoin está sendo lançada pela Transfero Swiss AG. A empresa, da área de investimentos, tem foco na gestão de ativos digitais e é sediada em Zug. A região da Suíça é conhecida como Crypto Valley. Para o CEO da companhia, a BRZ traz liquidez e proteção contra a volatilidade para investidores do mercado crypto.

“Os traders contarão com uma stablecoin confiável para se proteger contra a volatilidade e entrar nos mercados de cripto sem a exposição inicial ao Bitcoin ou Ethereum, normalmente comprados com ágio no Brasil”, afirma Thiago Cesar, de acordo com release divulgado sobre o projeto.

Ainda de acordo com os comunicados oficiais compartilhados com o WeBitcoin, há mais de duas mil criptomoedas não acessíveis diretamente aos brasileiros, sem a exposição inicial ao Bitcoin. O dado, de acordo com o release sobre o projeto BRZ, está baseado nas informações disponibilizadas pelo CoinMarketCap.

Operação e presença em exchanges

Nos materiais de divulgação do ativo, a Transfero Swiss AG destaca que a operação do BRZ se dá de forma semelhante ao que ocorre com as stablecoins lastreadas em dólar e já bastante conhecidas no mercado. É o caso, por exemplo, de TrueUSD, Tether e Pax. A rede agregada para a compra e venda da nova moeda digital estável lastreada em reais pode ser conferida no site do Brazilian Digital Token.

No entanto, os releases divulgados pela Transfero Swiss AG já citam algumas opções. As estrangeiras Bittrex, SIMEX, BitForex e ZBX já listavam o ativo. Além disso, a partir da segunda quinzena de julho, os investidores também podem transacionar o BRZ via plataforma nacional Profitfy.

“Estamos em negociação com outras e, em breve, novas exchanges terão acesso ao BRZ”, finaliza o CEO da Transfero Swiss, Thiago Cesar.

 

Foto de Daniela Risson
Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.