Campanha usa token e blockchain para ajudar mulheres africanas

A iniciativa é da Binance Charity Foundantion. Via token e blockchain, a ideia é dar acesso a produtos de higiene feminina, promovendo saúde pública

Uma ação encabeçada pela Binance Charity Foundantion está mobilizando cerca de 46 entidades e empresas ligadas ao cenário crypto, no uso de token e blockchain  para acesso a absorventes higiênicos por mulheres de Uganda. O ponto central da campanha é o lançamento do Pink Care Token (PCAT). A partir do ativo, é possível fazer doações e rastrear, a partir da transparência da tecnologia blockchain, o direcionamento correto dos valores destinados à campanha.

O token é emitido e conta com o suporte da Binance Chain e, ao contrário da maioria das stablecoins, lastreadas em moeda fiduciária, é atrelado ao ao custo de um ano de absorventes higiênicos. Em Uganda, a falta de acesso das mulheres aos absorventes higiênicos acaba se transformando num problema de saúde pública.

Um dos motivos é o alto preço do produto, que chaga a ser equivalente a um dia de trabalho, pelo parâmetro do salário mínimo local. É uma questão que faz com que, por exemplo, muitas meninas deixem de ir à escola durante o período menstrual.

Ampliação prevista

O governo de Uganda vai oferecer apoio operacional à campanha, montando equipes que vão se encarregar da distribuição dos produtos de higiene pessoal. O procedimento básico será a distribuição de fichas depois utilizadas na troca pelos absorventes, nos distribuidores credenciados. Outra representante da Binance Charity Foundation afirma, em matéria disponibilizada pelo Cripto Daily, que um dos grandes objetivos é ampliar a conscientização.

“Esperamos que a Pink Care Token Alliance combine tecnologia com as melhores partes da natureza humana – criatividade, empatia e mordomia, que elevam a humanidade a um senso comum de dignidade”, disse Helen Hai.

Em outra matéria sobre o assunto, no canal Yahoo Finance, a Athena Yu, diretora executiva da Binance Charity,explica que a ideia é ampliar a iniciativa. De acordo com dado trazido pelo portal, e divulgados pela PSI, organização global de promoção de saúde, cerca de 2,5 milhões de mulheres no mundo não tem acesso aos absorventes higiênicos, num processo que provoca vergonha e exclusão.

Um dos grandes diferenciais do uso de ativos criptografados na condução de campanhas desse gênero, é a possibilidade de resgatar, na íntegra, o valor arrecadado, com direcionamento total ao objetivo. São formas de o segmento crypto demonstrar seu potencial de praticidade para transações e campanhas transfronteiriças.

COM INFORMAÇÕES DE: CRYPTO DAILY

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Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.