A Cardano entregou sua tão aguardada mainnet wallet versão 1.0.0 ‘Daedalus’ enquanto IOHK publica 11 vulnerabilidades de blockchain por questão de transparência.

A nova mainnet wallet da Cardano, Daedalus 1.0.0, foi oficialmente lançada hoje, de acordo com atualização da IOHK. A carteira, que vinha sendo desenvolvida desde setembro de 2017, traz diversos novos recursos ao ecossistema Cardano, uma sincronização blockchain de background e segurança otimizada.

Ao contrário das carteiras ‘light’ da Cardano, lançadas anteriormente e chamadas assim porque não carregam toda a ledger, a Daedalus é uma carteira full node. Isso quer dizer que uma cópia completa da blockchain da Cardano irá ser baixada junto com a nova carteira. Assim, a Daedalus validará de forma independente cada uma das transações em seu histórico. De acordo com os desenvolvedores, isso oferece máxima segurança já que são negados servidores intermediários centralizados.

A Daedalus também habilita uma sincronização blockchain de background. Em um recente vídeo de atualização (abaixo) do fundador da Cardano e CEO da IOHK, Charles Hoskinson, é feita a revelação de que a sincronia agora leva cerca de uma hora — bem diferente da registrada anteriormente, que durava entre 9 a 14 horas.

Outra adição desta versão vem na forma do que os desenvolvedores chamam de “contagem ilimitada.” Sendo uma “carteira determinística hierárquica,” a Daedalus permite que o usuário final gere diversos pares de chaves públicas/privadas por meio de uma simples seed ou frase mnemônica — habilitando o gerenciamento simultâneo de múltiplas carteiras.

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IOHK revela potenciais vulnerabilidades no Byron

O lançamento da Daedalus acontece após a divulgação do reboot Byron da blockchain Cardano. Uma recente auditoria de segurança contratada e bancada pela IOHK revelou 11 potenciais vulnerabilidades na blockchain. Tendo as resolvido, a IOHK escolheu publicá-las por questão de transparência.

“É vital que a indústria blockchain viva sua própria visão de sistemas abertos e descentralizados quando se trata do processo de blockchains em construção,” disse Hoskinson. “As empresas não devem priorizar o sigilo e a velocidade do mercado em detrimento da segurança, porque grandes somas de dinheiro e até vidas dependerão do software que produzimos. A indústria deve disponibilizar o desenvolvimento de seus softwares à auditorias terceirizadas e compartilhar a ciência de vulnerabilidades para o benefício de todo o segmento e visando obter a confiança do usuário.”

Fonte: Decrypt