Kim Kardashian e Floyd Mayweather promoveram a EthereumMax em suas redes sociais; projeto é acusado de ser um scam

Um juiz federal da Califórnia decidiu rejeitar um processo movido contra Kim Kardashian e Floyd Mayweather, duas celebridades conhecidas por terem promovido o projeto EthereumMax em suas redes sociais. As informações são do Decrypt.

Michael Fitzgerald, juiz responsável pelo caso, afirmou que os queixosos não deixaram claro se tinham visto as promoções publicadas pelas celebridades. Além disso, pontuou que investidores devem “agir razoavelmente antes de basear suas apostas no zeitgeist do momento”.

“Zeitgeist” é uma expressão alemã que significa “espírito do tempo” ou “sinal dos tempos”. Ela se refere, dentro do contexto ilustrado pelo togado, à euforia oriunda de anúncios de investimentos lucrativos que norteava aquela época.

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Os queixosos acusam Kardashian e Mayweather de terem feito um conluio com Steve Gentile e Giovanni Perone, cofundadores da EthereumMax, para criar um esquema de pump and dump. Trata-se de uma modalidade de golpe que consiste em manipular os preços para beneficiar um grupo seleto de pessoas, deixando todos os outros investidores no prejuízo.

EthereumMax supostamente tentou criar um “ecossistema robusto e escalável que maximiza por completo as finanças descentralizadas DeFi”. Entretanto, pouco tempo após a venda dos tokens, o mercado começou a dissolver rapidamente.

Os desenvolvedores tentaram queimar 50% de todos os tokens em posse dos fundadores da plataforma. Essa tática é comumente utilizada pela comunidade Shiba Inu (SHIB), por exemplo, para reduzir o suprimento de tokens e, com isso, supostamente ajudar a economia a se manter deflacionária. Só que isso não aconteceu com o EMAX, token nativo do ecossistema, que hoje tem pouco mais que US$ 3,46 milhões em liquidez, segundo o CoinMarketCap.