Zulian Zawistowski, CEO do Golem, um super computador descentralizado baseado em smart contracts, declarou que o Ethereum é a plataforma de blockchain mais promissora do setor das criptomoedas, e nenhum outro protocolo blockchain chega remotamente perto do seu potencial e aplicabilidade.

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Plataforma avançada e sofisticada

Golem, a 47ª maior criptomoeda do mercado, com uma capitalização de US$387 milhões e recentemente introduzida ao mercado sul coreano através do suporte da Bithumb, maior exchange do país, é uma rede baseada em blockchain Ethereum capaz de resolver problemas matemáticos difíceis e processar dados complexos, utilizando a força computacional dos computadores e centros de dados de seus usuários.

No protocolo Golem, usuários são incentivados a emprestar sua força computacional a indivíduos e negócios que precisam de uma quantidade massiva desta força para realizar tarefas intensas, como renderização de CGI. Essencialmente, Golem é um ecossistema descentralizado que permite que usuários compartilhem e monetizem sua força computacional.

Zawistowski, que lidera o desenvolvimento e comercialização da Golem, declarou que sua equipe de desenvolvimento tem construído aplicações sobre o blockchain Ethereum desde seus primeiros dias e, de longe, ele é o protocolo mais promissor do setor.

“Ethereum é, de longe, a plataforma mais promissora, e nós não podemos ver outra que seja remotamente próxima. Claro que nós gostaríamos de interagir mais com blockchain e, uma vez que o Ethereum escale, nós poderemos interagir de forma mais ampla. Nós temos apoiado e construído sobre o Ethereum desde seus primeiros dias. De fato, nós descobrimos que a Golem poderia ser construída e trabalhada sobre Ethereum graças ao próprio protocolo,” disse Zawistowski ao TheNextWeb em uma sessão de AMA.

Notadamente, o Ethereum tem liderado grandes desenvolvimentos como Sharding e Plasma, duas tecnologias através das quais espera-se que seja possível aumentar a capacidade das redes públicas de blockchain a longo prazo, ao segregar a carga de trabalho de nós e mineradores. A Sharding, por exemplo, divide a rede Ethereum em Shards, designando um grupo de nós para um certo Shard. Ao fazê-lo, cada grupo de nós tem a tarefa de executar uma tarefa particular, e todo nó da rede não tem mais a necessidade de verificar cada pedaço de informação processado na rede.

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Competidores do Ethereum

O Ethereum evoluiu e se tornou uma rede dominante de blockchain, e a segunda maior criptomoeda do mercado global. Desta forma, liberar grandes atualizações como a proof of stake (Casper), Sharding e Plasma é extremamente difícil, e geralmente requer o consenso da comunidade, o que pode levar a um hard fork.

Redes menores de blockchain podem focar na melhoria ou no cerne da tecnologia simultaneamente, realizando integrações com menos fricção do que a rede Ethereum, tendo em vista o tamanho do protocolo.

Redes como a Ziliqa começaram a adotar algumas soluções apresentadas pelo Ethereum, como a Sharding, para especializar em escalabilidade e trabalho extensivo em tecnologia inovadoras. Os testes com a testnet do Sharding da Ziliqa resultada em 2488 transações por segundo, o que é significativamente maior do que as 6 por segundo do bitcoin, e 10 por segundo do Ethereum.

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Fonte: CCN