Para Sundar Pichai, CEO da Alphabet, as transformações promovidas pela inteligência artificial na sociedade serão ainda maiores do que as geradas pelo fogo ou a eletricidade

Na semana passada (22/01), participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o diretor executivo da Alphabet, proprietária do Google, deixou sua opinião sobre a importância da IA (Inteligência Artificial) para a humanidade:

“É uma das coisas mais profundas em que estamos trabalhando. É mais profundo do que o fogo ou a eletricidade”, afirmou Sundar Pichai, CEO da Alphabet Inc.

Inteligência Artificial da Google em Davos

Um dos estudos apresentados em Davos foi o Global Talent in the Age of Artificial Intelligence, realizado pela escola francesa de negócios Insead, em parceria com o Google.

Esse relatório mostra como o desenvolvimento da IA vai transformar todo ambiente de trabalho e como o mercado terá que reavaliar suas práticas no ambiente de trabalho, estruturas corporativas e ecossistemas de inovação.

Ainda em Davos onde o clima foi amplamente debatido, Pichai ressaltou:

“A inteligência artificial não é diferente do clima. Você não pode obter segurança com um país ou um conjunto de países trabalhando nela. Você precisa de uma estrutura global.”

Regulamentação da IA

Segundo Pichai a IA precisa que os países trabalhem juntos em acordos internacionais, assim como é o Acordo Climático de Paris, só assim a tecnologia poderá ser desenvolvida com responsabilidade e segurança.

À caminho de Davos, Pichai também parou em Bruxelas para fazer um raro discurso público, pedindo aos reguladores que coordenassem suas abordagens à inteligência artificial. A União Europeia deve revelar novas regras para desenvolvedores de IA em “setores de alto risco”, como cuidados com a saúde e transporte.

Sobre a regulamentação, Pichai escreveu no dia 20 de janeiro para o Financial Times e disse que é “muito importante não” impor regulamentação, mas defender “uma abordagem sensata”.

Você acha que a IA pode impactar tanto a humanidade? deixe-nos saber nos comentários.

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay