A imobiliária responsável pela transação fez o anúncio recentemente; outros países da América Latina já registraram transações de propriedades com criptomoeda.

Bitcoin no mercado imobiliário

Segundo anúncio, a imobiliária Re/Max Chile registrou um marco histórico no país: a primeira transação imobiliária por meio de Bitcoin.

Um jovem da região de Temuco adquiriu um terreno em La Araucanía, segundo Yuval Bem Haym, gerente regional da Re/Max:

“No final do ano passado, fizemos a primeira transação por meio da qual o meio de pagamento foi criptomoeda. Daqui em diante, várias propriedades poderão ser pagas por meio deste novo meio de pagamento.”

Trata-se de uma transação ocorrida em novembro de 2021, a qual flutuou entre 20 e 60 milhões de pesos chinelos (CLP), só que convertidos em Bitcoin.

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América Latina

Apesar de esta ser a primeira transação imobiliária oficial em criptomoeda, o Chile não é pioneiro no assunto: outros países da América Latina já executaram transações por meio de Bitcoin e outros ativos digitais.

A primeira compra foi realizada na Venezuela: um apartamento foi adquirido por US$ 12 mil em Tether (USDT). Depois, outra transação ocorreu na Colômbia por meio da La Haus, no início de fevereiro. O comprador fez uso da Lightning Network para realizar a transação de forma imediata e com custo de transação beirando a zero.

Teodosio Cayo, especialista imobiliário, acredita que a transação abre precedentes para que outras negociações de mesma natureza ocorram:

“A pressão que há sobre o mercado tradicional abre todos estes espaços de negociação no mercado virtual, e a rentabilidade pode variar, assim como no resto dos mercados.”

Guillermo Torrealba, gerente geral da Buda.com, acredita que a entrada das criptomoedas é normal, pois pode ser vista como uma “inversão”.