China afirma que impediu de vez o acesso a ICOs em seu país
Autoridades financeiras da China, incluindo o banco central e outros reguladores, estão ampliando sua investida em relação às “atividades de financiamento ilegais”.
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Em uma conferência de imprensa realizada hoje em Pequim, autoridades chinesas disseram que acompanharão de perto os índices de interesse das companhias e empresas financeiras do setor privado, a fim de aumentar a supervisão acerca de financiamento ilegal.
Em particular, o Banco Popular da China (banco central do país) disse que continuará reduzindo os riscos vinculados ao financiamento pela internet, após declarar que fechou todas as ofertas iniciais de moedas (ICO) e exchanges do país, relatou a Reuters.
A China emitiu seu primeiro banimento às ICOs do país em setembro do ano passado, rapidamente seguindo esta ação com uma série de regras, objetivando fechar a indústria de troca da criptomoedas no país.
As investidas chinesas começaram no início do ano passado, logo após a bitcoin atingir uma muito celebrada alta de US$1000 à época. A ação diminuiu a influência da China no mercado global, que chegou a ser de 90% das negociações em 2016.
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Contudo, pesquisas da associação chinesa de finanças na internet revelaram que os cidadãos chineses continuavam a participar de trocas de criptomoedas através de ICOs e exchanges de fora do país. Em fevereiro, um jornal afiliado ao Banco Popular da China revelou que as autoridades chinesas bloqueariam todos os sites, domésticos e estrangeiros, relacionados a negociação de criptomoedas e ICOs.
No que parece ser a jogada final, as autoridades chinesas começaram inspecionar traders domésticos, ao checar suas contas bancárias e ameaçar congelar seus ativos e, até mesmo, bloqueá-los do sistema financeiro do país. Tais ações realmente reduziram as atividades de troca de criptomoedas na China, mesmo que o país tenha falhado em erradicá-las de vez.
Enquanto isso, golpes financeiros envolvendo financiamentos ilegais estão aumentando na China, tendo acumulado US$36,5 bilhões em 2016, com mais de 5 mil ocorrências deste tipo de crime, segundo relatou uma agência de notícias chinesa. Mais de 30% desses casos estão relacionados com plataformas privadas de investimento.
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Fonte: CCN