Cinco países com mais exchanges de criptomoedas

Criptomoedas: Regulamentos liberais e concentração de riquezas

O Reino Unido é o líder mundial em exchanges de criptomoedas registradas, com 43 operando no mercado, mostra a pesquisa da CrystalBlockchain. Uma mistura de regulamentações favoráveis e uma concentração de riqueza constrói o restante da lista, formando vários hotspots curiosos de atividade de criptomoeda.

Reino Unido: O Reino Unido hospeda 43 operadores de mercado, oferecendo um regime favorável e proximidade a um setor financeiro ainda em expansão. Este mercado, no entanto, está ameaçado de forma única, com o Brexit sem acordo próximo, com efeitos imprevisíveis nas regras para a ligação entre criptomoedas e finanças tradicionais. O mercado do Reino Unido também está expulsando moedas anônimas, com as retiradas recentes do ZCash (ZEC) da Coinbase UK e CEX_io. As exchanges britânicas ainda recebem aceitação favorável dos bancos locais, com canais de compra direta pela libra esterlina.

EUA: O mercado dos EUA foi um dos motores de crescimento para todo o setor de criptomoeda, especialmente quando os investidores de varejo se uniram durante o maior mercado em alta do Bitcoin (BTC) em 2017. Os EUA hospedaram algumas das primeiras exchanges de criptomoeda e foram uma das regiões a elaborarem regulamentos claros. Os EUA hospeda 27 exchanges, apesar das restrições em alguns estados. Recentemente, a Binance abriu uma nova filial para os traders dos EUA, para cumprir com os regulamentos locais.

Hong Kong: com 22 exchanges, o pequeno país independente está fornecendo serviços comerciais para o crescente apetite da Ásia por criptomoedas. Hong Kong é um destino offshore para o mercado de criptomoedas, hospedando gigantes como a exchange da Huobi. Os recentes protestos contra novas leis de deportação aumentaram apenas a demanda por Bitcoin (BTC) no país.

Cingapura: com 19 exchanges, a zona com regulamentações de criptomoedas relativamente liberais está alcançando Hong Kong em seu esforço para hospedar operadores de mercado que têm como alvo a Ásia. Anteriormente também um ponto quente da OIC, Cingapura também possui um dos regimes mais liberais para exchanges. A Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) ainda mantém uma posição de observação.

Austrália: um dos países mais amigos da criptomoeda, hospedando nove exchanges. A Austrália hospeda um movimento de criptomoedas e vários entusiastas do Bitcoin, daí a demanda por serviços de câmbio. Infelizmente, a vizinha Nova Zelândia fracassou no mercado, com a dramática falência deste ano da exchange Cryptopia, um dos líderes locais.

A surpresa: a segunda maior região para exchange de criptomoedas, pelo menos com base em estatísticas, é “Desconhecido em todo o mundo”. Atualmente, 33 exchanges operam sem afiliação regional clara. Exchanges descentralizadas e operações menores ainda estão atraindo muito interesse.

Regiões estratégicas

O número de exchanges também não leva em consideração o tamanho, a atividade e a interconexão entre elas. No mundo do comércio de criptomoedas, existem várias regiões estratégicas e países de hotspot, incluindo a União Europeia, o Canadá, o Brasil e vários outros países. Essas regiões e mercados veem a maior parte das exchanges e entradas de criptomoedas do BTC e da Fiat.

O espaço da criptomoeda está evoluindo rapidamente e os dados da pesquisa vão até 2018. Desde então, as exchanges adicionaram várias stablecoins e o fluxo de fundos pode ser alterado com base em novos saldos de Bitcoin e altcoins.

Fonte: Bitcoinist

Foto de Bruno Lugarini
Foto de Bruno Lugarini O autor:

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.