Coinbase lança acesso fácil a negociação em DEX no Brasil

Coinbase Defi Mullet

A Coinbase está ampliando o acesso dos usuários brasileiros ao universo onchain. Historicamente, clientes no Brasil tinham dificuldade para interagir com protocolos descentralizados, principalmente porque essas interfaces eram complexas. No entanto, isso está mudando rapidamente. Em breve, qualquer pessoa poderá negociar milhões de ativos onchain logo após o lançamento, usando apenas o aplicativo da Coinbase. Assim, o número de ativos disponíveis deixará de ser limitado aos cerca de 300 listados atualmente e poderá chegar a dezenas de milhares. Além disso, no futuro, a oferta pode alcançar milhões de tokens.

A nova etapa de acesso onchain

A partir de 19 de novembro de 2025, a negociação via DEX começará a ser liberada de forma progressiva para os usuários do Brasil. Essa novidade dará acesso imediato à crescente lista de tokens criados diariamente na Base. Além disso, a experiência seguirá o conceito “DeFi Mullet”: simplicidade e conforto da Coinbase na frente, tecnologia DeFi por trás. Portanto, a integração remove obstáculos comuns do DeFi e permite operar de forma simples, sem abrir mão da estrutura descentralizada.

Os benefícios principais são claros. Antes de tudo, o acesso a ativos será mais rápido, porque será possível negociar tokens na Base poucos instantes após a indexação na blockchain. Além disso, a Coinbase planeja expandir essa integração para outras redes, como a Solana, ampliando ainda mais o alcance da solução.

Para facilitar cada passo, a Coinbase oferecerá uma carteira autocustodiada integrada. Isso permite realizar negociações diretas nas DEXs sem exigir configurações manuais. Além disso, a empresa patrocinará todas as taxas de rede, o que reduz a fricção. Assim, os usuários poderão realizar depósitos, acompanhar seus desempenhos e gerenciar portfólios em uma única interface, tornando todo o processo mais intuitivo.

Como a negociação em DEX funcionará na prática

A integração com DEXs populares, como Aerodrome e Uniswap, permitirá negociar diretamente nesses protocolos, mas sem abandonar a experiência familiar da Coinbase. Quando o usuário enviar uma ordem, agregadores de DEX buscarão automaticamente a melhor liquidez entre as principais plataformas. Portanto, cada operação tende a acontecer com mais rapidez e eficiência.

Além disso, a transparência continuará sendo prioridade. A plataforma exibirá dados de mercado relevantes e informações sobre riscos, sempre que esses dados estiverem disponíveis onchain. Também é importante destacar que tokens confirmados como maliciosos ou fraudulentos por fontes externas confiáveis não estarão acessíveis para negociação. Ao mesmo tempo, a Coinbase não manterá nem analisará esses ativos, já que sua função será apenas fornecer a ponte de negociação.

Essa etapa representa um movimento estratégico importante. Assim, a Coinbase reforça sua posição como uma das empresas mais confiáveis do setor, ao mesmo tempo em que facilita o acesso ao universo descentralizado. A solução conecta o melhor dos dois mundos: simplicidade para o usuário e profundidade de liquidez onchain.

O caminho para um superapp global

A negociação via DEX faz parte de uma iniciativa ampla da Coinbase. A empresa quer transformar seu aplicativo em um hub global, no qual usuários possam negociar qualquer tipo de ativo, de qualquer lugar do mundo, em qualquer momento. Além disso, essa visão ganha força em meio ao avanço da clareza regulatória em diferentes países. Portanto, a expectativa é que novas soluções, mais completas e mais robustas, sejam introduzidas em breve.

Enquanto isso, a integração com DEXs marca um avanço significativo rumo a esse futuro. Ela amplia o alcance da plataforma, fortalece o acesso ao ecossistema DeFi e prepara o terreno para um app que pretende unificar o mercado global. Agora, resta acompanhar os próximos passos, porque é provável que novas atualizações ampliem ainda mais o impacto dessa iniciativa.