Apesar dos vários problemas de segurança, a plataforma descentralizada tem desempenho muito maior que a gigante centralizada.

Coinbase NFT respira por aparelhos

Para alcançar o mercado de tokens não fungíveis (NFTs), foi lançada a plataforma Coinbase NFT em outubro de 2021. Porém, a performance da terceira maior exchange centralizada (CEX) do mundo é incrivelmente fraca dentro desse nicho; em maio de 2022, a plataforma possuía menos que 1.300 usuários totais.

Por outro lado, a plataforma OpenSea possui mais de 1 milhão de usuários e mais de 80 milhões de NFTs à venda. Além disso, o volume diário negociado na concorrente descentralizada é 2.000 vezes maior que o da Coinbase NFT, que gira em torno de US$ 37 mil, segundo dados da Dune.

Comparativo

É necessário citar que a versão beta da OpenSea foi lançada em 17 de setembro de 2017, quase quatro anos antes da Coinbase NFT. Porém, a plataforma descentralizada não tinha um grande nome por trás de seu lançamento, mas manteve-se na vanguarda da tecnologia.

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Este é um ponto central para avaliar a péssima performance dos concorrentes mais recentes: devido à queda nos preços dos principais criptoativos, os NFTs perderam bastante valor e volume negociado nos últimos meses. Ou seja, quem chegou primeiro, naturalmente tem a vantagem.

Escândalos recentes

Apesar do grande sucesso, a OpenSea passou por vários problemas recentes. Um ex-executivo da plataforma vazou informações confidenciais da companhia e, por conta disso, pode pegar até 20 anos de prisão.

Além disso, o marketplace admitiu o vazamento massivo de milhões de e-mails de usuários. Um funcionário de uma terceirizada, responsável pela gestão do serviço de e-mail da empresa, vazou as informações intencionalmente.

Com isso, criminosos poderão aplicar vários golpes de pishing para enganar usuários e conseguir acesso irrestrito às suas carteiras de criptomoedas.

O autor: Rafael Motta

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.