Coinhive: Grande serviço de cryptojacking para minerar Monero sairá do ar em março

O aumento no valor da mineração e a queda do ativo atingiram o serviço

De acordo com o ZDNet, o Coinhive, serviço que permite que sites utilizem os computadores de seus visitantes para minerar Monero, irá desativar todos seus scripts no dia 8 de março.

Aparentemente os usuários terão até o dia 30 de abril para retirar seus respectivos fundos do sistema da plataforma.

Lançado em 2017, o serviço oferecia um modo de minerar criptomoedas à partir do poder de processamento do computar de visitantes de determinados websites. Alguns sites que participavam da “atividade” eram sinceros com os internautas sobre o software, como a plataforma de notícias Salon e UNICEF. Entretanto, muitos outros mantiveram o fato em segredo.

Eventualmente o código enviado para a mineração passou a ser identificado e bloqueado por certos antivírus, evitando que diversos CPUs fossem utilizados pelo software.

De acordo com um anúncio publicado no blog do Coinhive, a decisão de encerrar as atividades se deve ao declínio no valor da Monero (que apresentou 85% de queda em 2018) somado ao crescimento da dificuldade de minerar o ativo, visto que recentemente a moeda passou por um fork que reduziu a taxa de hash do Coinhive em mais de 50%, com previsão para outro fork no dia 9 de março (o que explica a decisão de encerrar as atividades no dia 8).

Com o aumento do custo da mineração e a queda no valor, o negócio sofreu um sério impacto em questão de lucratividade. O Coinhive não é o único serviço de “cryptojacking” disponível, mas com toda certeza tem sido um dos mais populares.

De acordo com uma análise realizada em 2018, o serviço controlava 62% de todo o mercado de cryptojacking.

FONTE: THE VERGE

Foto de Beatriz Orlandeli
Foto de Beatriz Orlandeli O autor:

Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.