Companhia russa se oferece para tokenizar IPO da Xiaomi
Blackmoon, uma companhia localizada em Moscou, ofereceu à quarta maior produtora de smartphones do mundo, Xiaomi, para tokenizar sua oferta inicial pública (IPO), relatou o veículo de notícias South China Morning Post.
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A companhia russa faz parte do ramo fintech, e trabalha estabelecendo e gerenciando fundos tokenizados, tendo se oferecido à Xiaomi para vender tokens digitalizados de suas ações em uma base dólar por dólar. As opções de pagamento incluem Ethereum, Bitcoin ou Litecoin. A Blackmoon aplicará ostensivamente a renda para se inscrever na IPO de US$4,7 bilhões da Xiaomi, em Hong Kong, que terá início em 9 de julho.
Na semana passada, após um período de quatro dias em que suas ações ficaram com sobrepreço de 8,5 vezes, a Xiaomi colocou o valor de suas ações em US$2,16 cada. Isso faz com que a fabricante de smartphones esteja avaliada em US$54 bilhões, metade dos US$100 bilhões buscados. O valor do token oferecido pela Blackmoon está ligado à performance das ações da Xiaomi. Sergey Vasin, COO da Blackmoon, afirmou:
“O valor do token Xiaomi é determinado pelo valor das ações da empresa durante a IPO, com as taxas aplicáveis. Nós aceitamos apenas criptos, então deve ser o equivalente a dólares americanos ou de Hong Kong.”
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Segundo a companhia russa, os possuidores do token poderão comprar os tokens mensalmente. Após o fim da IPO, a Blackmoon trocará as ações da Xiaomi por tokens comprados. Os possuidores de token subsequentemente receberão seu investimento em moedas digitais, embora a Blackmoon esteja trabalhando com formas de pagamento. Oleg Seydak, chefe executivo da Blackmoon, afirmou que após conduzir uma votação nas redes sociais, descobriu-se que muitas pessoas demonstraram interesse em participar de IPOs por meio de tokens.
Um representante da Xiaomi disse ao South China Morning Post que a venda de token oferecida ainda não foi aprovada pela fabricante de smartphones, enquanto Vasin se recusou a revelar a quantidade de tokens vendidos. Os tokens não estão disponíveis em Hong Kong, tampouco na China.
A empresa russa não é o primeiro projeto de token a surfar na onda de uma companhia mais conhecida. No início do ano, a Alibabacoin Foundation buscou uma liminar em favor de sua criptomoeda localizada em Dubai, contra a gigante do e-commerce, Alibaba Group Holding. Um juiz da corte dos Estados Unidos decidiu contra empresa de Dubai, decisão de foi acompanhada de uma medida protetiva, acusando a Alibabacoin de infração de copyright e “proeminente, repetido e intencional” comportamento enganador utilizando o nome da companhia chinesa.
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Fonte: The Cointelegraph