Companhias recorrem a empresas indianas para divulgar serviços relacionados a criptomoedas
A falta de recursos para divulgar serviços relacionados a criptomoedas criou uma grande oportunidade para muitas empresas de marketing na Índia. As restrições impostas por gigantes, como Facebook e Google, estão forçando as empresas a buscarem por formas alternativas de alcançar clientes e investidores. O alto custo destes serviços está levando mais e mais companhias até o mercado indiano.
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Agências da Índia pedem menos e aceitam criptos
Companhias tentando se estabelecer no setor cripto e levantar fundos através das criptomoedas estão recorrendo cada vez mais à Índia, conforme relatou um veículo de notícias local. As operações de marketing das agências indianas oferecem atualmente às startups uma alternativa mais barata, enquando fazer com que uma mensagem chegue à uma ampla audiência se torna cada vez mais caro e difícil.
Muitos gigantes da internet baniram recentemente anúncios relacionados a criptomoedas de suas plataformas. O Facebook impôs suas restrições em janeiro. O Google, maior ferramenta de busca, introduziu medidas semelhantes em março. Semana passada, o site de microblogging Twitter confirmou os relatos de que suas políticas seguiriam na mesma direção das outras duas plataformas.
Negócios relacionados a criptomoedas de todos os lugares do mundo estão buscando formas de evadir o banimento e minimizar seus gastos. Agências de marketing da Índia oferecem soluções para ambos desafios. Elas utilizam plataformas como o Telegram para disseminar informações comerciais para seus clientes. “Airdropping” se provou uma técnica de marketing com ótimos resultados, e estes grupos geralmente são pagos com tokens da companhia para qual estão trabalhando.
“Há dois ou três meses, apenas algumas plataformas auxiliavam com publicidade. Agora, uma companhia que realiza uma ICO tem centenas de propostas de novas agências de marketing que estão surgindo na Índia,” Karnika Yashwant, CEO da Key Difference Media, disse ao Times of India.
Sua agência de publicidade trabalha com 14 clientes estrangeiros, a maioria da Europa.
Uma tendência semelhante tomou forma na China, onde as autoridades impuseram um banimento às ICOs. As duras restrições, na verdade, catalizaram o desenvolvimento de uma nova indústria de serviços de corretagem. Muitos destes intermediários estão usando o aplicativo de mensagens Wechat para promover oportunidades a investidores buscando se envolver com ICOs.
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Ação, Reação e Efeito
O banimento de anúncios online envolvendo criptomoedas já provocou diversas reações ao redor do mundo. Semana passada, associações relacionadas a criptomoedas da Rússia, China e Coreia do Sul concordaram em criar a Associação de Blockchain da Eurásia (EBA). Ela reunirá esforços para defender os interesses da comunidade cripto mundial.
Sua primeira tarefa é desafiar as restrições a “cripto anúncios” impostas por redes sociais e ferramentas de busca. Membros da EBA os acusaram de praticarem um “cartel” para abusar de seu monopólio de poder. Eles planejam levar a matéria à corte estadunidense no próximo mês. Suas intenções podem levar a uma série de ações em múltiplas jurisdições.
As restrições introduzidas pelos gigantes, contudo, podem causar pouco impacto nos negócios relacionados às criptos e em suas estratégias de marketing. Companhias do setor geralmente preferem anunciar em plataformas que são únicas em sua esfera econômica, inclusive em veículos de notícia especializados e serviços populares de mensagem.
“Facebook e Google Adwords dificilmente geram demanda de ICOs. Apenas uma pessoa nova na esfera procuraria por esse assunto nestas plataformas,” afirmou Salim Ali, CEO de uma companhia indiana que está planejando uma ICO.
Negócios como o de Salim também têm a opção de cobrir custos com criptomoedas. Em geral, pagamentos em criptos são mais populares com as contrapartes do setor. Serviços de marketing na Índia estão adorando a crescente popularidade graças às suas taxas acessíveis e pela disposição que as agências locais possuem em aceitar criptomoedas e tokens.
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Fonte: Bitcoin.com
Edição: WeBitcoin