Concurso para diplomata cobra conhecimentos em blockchain e criptomoedas

A presença dos temas blockchain e criptomoedas é divulgada no edital de seleção para diplomata brasileiro. A seleção está presente no Diário Oficial da União

Um novo edital para concurso de admissão à carreira de diplomata acaba de ser divulgado pelo Instituto Rio Branco. A seleção traz como novidade conhecimentos sobre criptomoedas, blockchain e seu impacto sobre a economia mundial. Conforme o artigo, os tópicos passam a integrar as questões da área de política internacional.

Além disso, questões sobre o tema também podem se fazer presentes na prova discursiva, da última fase do concurso. A prova discursiva prevê 73 questões de certo e errado, englobadas em oito áreas de conhecimento. Nessa equação, 12 perguntas estarão focadas em política internacional. Por isso, considera-se a possibilidade de pelo menos uma abordar diretamente blockchain ou criptomoedas.

A previsão é de que as provas de primeira fase sejam aplicadas em 26 estados e no Distrito Federal, inicialmente em setembro de 2019. Essa etapa erá eliminatória, bem como a prova de Língua Portuguesa. Serão, de acordo com o edital presente no Dário Oficial da União, 200 candidatos que serão para a etapa discursiva.

Estão abertas 56 vagas e o concurso é requisito para a matrícula no Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco. A formação, por sua vez, também é condicional para o ingresso do servidor no Serviço Exterior Brasileiro. Para se candidatar, é preciso ser brasileiro nato, maior de 18 anos e formado em curso de graduação de qualquer área. Como também informa o Portal do Bitcoin, no ano passado, também ocorreu um concurso para juiz do Tribunal Regional Federal da 3ª Região cobrando, especificamente o tema do Bitcoin.

COM INFORMAÇÕES DE: IMPRENSA NACIONAL

 

 

Foto de Daniela Risson
Foto de Daniela Risson O autor:

Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.