Antes que a Libra chegue ao mercado, os órgãos americanos querem investigar as possíveis implicações de segurança que o lançamento de uma nova criptomoeda pode causar

A presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA disse que o órgão continuará investigando a Libra.

A congressista Maxine Waters (D-CA) divulgou um comunicado em 23 de agosto e forneceu um cronograma planejado para o outono de 2019. Incluído na lista está uma promessa de continuar com uma revisão da Libra, bem como a wallet desenvolvida pela Calibra, Subsidiária do Facebook.

Waters há muito tempo pedia mais escrutínio regulatório do salto da gigante de mídia social sediada em Menlo Park no espaço de ativos digitais.

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Em junho, Waters pediu a moratória e um exame do congresso para o projeto, apenas dois dias depois que a Associação Libra – um consórcio de 28 órgãos corporativos, sem fins lucrativos – fez seu anúncio.

Em julho, ela e os membros do Congresso aprofundaram essa linha de pesquisa, que incluiu um comentário público sobre o chefe do projeto Libra, David Marcus.

Ela disse:

“Você vai parar de dançar em torno desta questão e se comprometer aqui neste comitê … a uma moratória até o Congresso aprovar uma estrutura legal apropriada para garantir que Libra e Calibra façam o que você está prometendo?”

De sua parte, o secretário Steve Mnuchin disse que o projeto levanta preocupações significativas em relação à política monetária e ao financiamento internacional. Ele se referiu às preocupações de facilitação do financiamento do terrorismo, lavagem de dinheiro e tráfico de seres humanos e drogas como uma questão de segurança nacional além de todos os escândalos de privacidade dos quais o Facebook fez parte, como o Cambridge Analytica.

Marcus disse que Libra vai reunir todas as qualificações necessárias para os países em que pretende operar.

Fonte: CoinDesk