O conceito ainda está em desenvolvimento; mas a humanidade acaba de ampliá-lo de uma forma interessante.

Uma coisa dentro da outra

Joel Dietz, desenvolvedor do Ethereum e da MetaMask, fundou a Metametaverse, uma companhia que promete criar metaversos interoperáveis. Até o momento, a companhia conseguiu arrecadar cerca de US$ 2 milhões para promover sua ideia.

A rodada inicial de investimentos foi promovida pela DAO Maker, com a participação das empresas Metaverse Group, Decasonic e Ghaf Capital.

Confuso? Na verdade, não

Atualmente, projetos de metaverso são construídos de maneira “isolada”: informações contidas dentro deles não podem ser compartilhadas diretamente com outros ecossistemas. Porém, a ideia de Dietz é garantir que todos os metaversos, por padrão, sejam construídos em tecnologia cross-chain, onde blockchains distintas consigam conversar umas com as outras.

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Não seria necessário criar adaptações técnicas para garantir a interoperabilidade – e essa é uma ideia fantástica. Afinal, a própria ideia por trás do conceito é garantir que usuários partam de um local a outro de maneira fluida, natural.

Ousadia

Em entrevista ao Venturebeat, Dietz disse:

“Reimaginei o Domain Name System (DNS) da internet, que serve como sistema de endereçamento da internet. No entanto, esse seria um sistema de coordenadas para coisas tridimensionais complicadas que existem no espaço 3D.”

A equipe do projeto, que conta com 25 componentes no momento, incluiu uma linguagem de programação para garantir que todo metaverso construído sobre suas fundações seja diretamente comunicável com outras blockchains.

Grayscale, famosa empresa de investimentos em criptomoedas, acredita que este mercado tem um potencial trilionário no longo prazo – e a proposta de Dietz parece ser bastante ambiciosa.