Conheça os 3 principais golpes com NFTs
Existem vários métodos diferentes para enganar usuários; descubra quais são os principais e como evitá-los.
Golpes com NFTs são uma realidade
Golpes existem em todas as áreas: não teria como ser diferente no caso dos NFTs. Criminosos fazem uso de várias técnicas para enganar usuários com baixo conhecimento técnico e, com isso, movimentam uma indústria multimilionária.
Segundo a Jefferies, o mercado de tokens não fungíveis deve movimentar algo em torno de US$ 80 bilhões (ou mais) até 2025. As expectativas são bastante otimistas e os golpistas procuram oportunidades onde há maior movimentação financeira e popularidade.
- Veja também: Como identificar se um jogo NFT é SCAM?
Confira alguns artifícios utilizados pelos criminosos:
1 – Rug Pull Scam
Esta é uma modalidade bastante conhecida pelo mercado cripto: indivíduos criam um hype absurdo a respeito de um determinado projeto, arrecadam milhões e, repentinamente, as atualizações param e o dinheiro dos investidores desaparece.
Com isso, o valor dos NFTs chega a zero e várias pessoas amargam pesados prejuízos. Verifique os antecedentes dos desenvolvedores e veja se estão relacionados a algum golpe anterior;
2 – Contrabando
Alguns golpistas roubam trabalhos artísticos de seus criadores, ou mesmo criam marketplaces falsos para negociar ativos. Consumidores desavisados podem adquirir produtos digitais que, na verdade, não possuem valor algum.
É necessário pesquisar a fundo sobre qualquer projeto antes de realizar qualquer investimento: verifique se o NFT em questão possui legitimidade e tente fazer uso de marketplaces já consolidados;
3 – Esquemas de pump-and-dump
Certos grupos formam grupos em redes sociais para modificar artificialmente o valor de um ativo. Usuários pouco experientes podem cair na lábia desses indivíduos mal-intencionados, que manipulação os preços até estarem satisfeitos com seus ganhos próprios.
Todas as transações podem ser verificadas em blockchain: caso o fluxo de movimentações esteja concentrado em datas específicas, é bem provável que o projeto seja vítima de um esquema de pump-and-dump.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.