Consumo de energia com mineração de Bitcoin caiu significativamente após o halving

Ainda assim a rede do Bitcoin consome mais energia que países inteiros

A rede do Bitcoin sempre foi criticada pela quantidade de energia elétrica que consome para verificar transações e adicionar novos blocos à rede. O recente evento de halving, que reduziu o fornecimento de Bitcoin por bloco de 12,5 BTC para 6,25 BTC, removeu muitos mineradores de baixa rentabilidade usando antigas máquinas de mineração para as quais o halving tornou impossível obter lucro monetário. Como resultado, a entrada de energia também foi reduzida em 38%.

De acordo com dados da Digiconomist, após o halving, o consumo de eletricidade da rede do Bitcoin caiu 24%. Entretanto, apesar dessa queda significativa, a quantidade de eletricidade consumida pela rede ainda é equivalente à do estado de Israel. Enquanto o rastro de carbono deixado pela rede do Bitcoin, que fica em torno de 27,51 Mt, é equivalente à Síria.

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Os dados do Digiconomist também revelaram vários outros aspectos interessantes do consumo de energia na rede do Bitcoin. Por exemplo, a quantidade de energia necessária para verificar uma única transação de Bitcoin pode alimentar uma família americana média por quase 18 dias. A quantidade de lixo eletrônico produzido no ecossistema do Bitcoin é igual à quantidade gerada pelo Luxemburgo.

Algumas das principais métricas da rede Bitcoin incluem:

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Fonte: digiconomist

 

O debate sobre o consumo de eletricidade da rede do Bitcoin já esteja em andamento há algum tempo. É importante lembrar do consenso de mineração usado pela rede do Bitcoin,  Proof-of-Work (PoW), que apesar de consumir grandes quantidades de eletricidade, também é um dos algoritmos de mineração mais seguros, com a “prova de trabalho” garantindo a segurança da rede.

Fonte: BTC EG

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Foto de Marcelo Roncate O autor:

Redator desde 2019. Entusiasta de tecnologia e criptomoedas.