Um tribunal sul coreano multou dois indivíduos declarados culpados por operar um esquema de pirâmide que acumulou aproximadamente US$24 milhões de investidores.

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Em sua sentença prolatada em 19 de abril, o juiz Hwang Jin-jin da corte do Distrito de Incheon multou dois indivíduos não nomeados em US$15 milhões e US$8 milhões, respectivamente, por operarem um esquema de pirâmide.

Segundo a agência de notícias sul coreana Yonhap, o primeiro indivíduo – que sofreu a maior multa – foi considerado líder do esquema de multi-investimento localizado nas Filipinas, que prometeu aos investidores altos retornos em troca de investimentos em bitcoin. O outro indivíduo, que era o diretor da companhia e administrava os investimentos, está foragido e é procurado pela Interpol.

O juiz Hwang disse em sua sentença:

“Transações multi-nível são um risco. Perturbam a ordem sócio-econômica e produzem vítimas em larga escala.”

As multas “consideravelmente altas” foram baseadas no volume de investimentos realizados à companhia fraudulenta, acrescentou o juiz.

Fraudes relacionadas a criptomoedas continuam prevalecendo no leste asiático, com golpistas oferecendo retornos irreais, alegando que é necessário realizar os investimentos através de criptomoedas para justificar os altos ganhos.

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Neste mês, autoridades e reguladores do Vietnã, China e Filipinas acabaram com esquemas Ponzi e alertaram o público em relação aos investimentos feitos em esquemas de multi-nível.

O Vietnã, em particular, presenciou um esquema de fraude relacionado a uma ICO que enganou mais de 30 mil investidores no país, roubando US$660 milhões.

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Nesta semana, a polícia chinesa prendeu diversas pessoas responsáveis por operar um esquema de pirâmide de criptomoedas em escala nacional, no qual mais de 13 mil investidores contribuíram com um total de US$13 milhões.

Em uma notícia veiculada nesta quarta-feira, o regulador de títulos financeiros das Filipinas publicou uma lista com 14 esquemas de investimentos relacionados com criptomoedas, pedindo que o público não participe dos mesmos, alertando que seus operadores podem enfrentar multas significativas, além de processos criminais que podem culminar em até 21 anos de prisão.

Fonte: CCN