Moedas digitais seriam largamente utilizadas para fomentar a produção de equipamentos militares; o país não possui autorização para trabalhar com materiais nucleares.

Ameaça

Segundo matéria da Reuters, sua redação teve acesso a documentos confidenciais das Nações Unidas a respeito de uma quebra de embargos da Coreia do Norte: o país estaria recebendo financiamento em criptomoedas para promover seu programa nuclear, com fins militares.

Ataques cibernéticos estariam entre os principais responsáveis pela arrecadação de fundos de Pyongyang, capital do país.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas proibiu o país de promover testes nucleares, bem como lançamentos de mísseis, desde 2006.

Coreia do Norte ignora Nações Unidas

Contudo, apesar do embargo, a Coreia do Norte continua a conduzir suas atividades normalmente, segundo o relatório:

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“Manutenção e desenvolvimento das infraestruturas nuclear e mísseis balísticos da República Popular Democrática da Coreia (DPRK) continua, e o país continua em busca de materiais, tecnologia e “know-how” para estes programas em outros países, incluindo meios cibernéticos e pesquisa.”

Além disso, os responsáveis por verificar se as sanções estão sendo (ou não) respeitadas alegam que que Pyongyang está “acelerando” os testes com mísseis.

Os Estados Unidos afirmam que, apenas em janeiro, a Coreia do Norte conduziu nove lançamentos de mísseis – o maior número mensal já registrado no país em testes de armas letais.

Ataques hacker

Oficiais afirmam que ataques cibernéticos representam uma fonte de renda considerável para o andamento das iniciativas militares norte-coreanas. O governo estaria mirando em instituições financeiras, firmas de criptomoedas e exchanges.

Entre os anos 2020 e 2021, o governo teria arrecadado cerca de US$ 50 milhões em ativos digitais. Pelo menos três corretoras norte-americanas teriam sido vítimas do embuste.