A correlação do Bitcoin com as ações tradicionais atinge a minima de dois anos
A última vez em que a correlação ficou em 3% foi em agosto de 2021, quando o Bitcoin estava sendo negociado a mais de US$ 45.000
A correlação do Bitcoin com o índice S&P 500 caiu para apenas 3%, atingindo sua mínima em dois anos, o que indica que o Bitcoin está se tornando mais independente das finanças tradicionais. Especialistas acreditam que essa mudança pode ser um catalisador para impulsionar o preço do BTC a um novo recorde histórico.
A correlação do Bitcoin com o índice S&P 500 atingiu 3%, valor igual ao registrado em agosto de 2021, conforme revelado por Kaiko.
No início de 2023, a correlação entre o Bitcoin e o S&P 500 era de cerca de 50% e, um mês atrás, estava acima de 35%. No entanto, o Bitcoin superou significativamente o S&P 500 em desempenho, com um aumento de valor de mais de 75% desde o início do ano, enquanto o índice subiu apenas 18% devido ao aumento das ações de empresas como Apple, Tesla e Amazon.
Adam Back, CEO da Blockstream, e outras figuras do espaço criptográfico acreditavam que se o Bitcoin se dissociasse das ações e finanças tradicionais, seu preço poderia subir para US$ 100.000 até o final de 2022. No entanto, isso não ocorreu, pois o BTC manteve alta correlação com os índices S&P 500 e Nasdaq, terminando o ano com um preço em torno de US$ 16.500, longe da previsão.
Muitos defensores do BTC enfatizaram sua capacidade de proteção contra a inflação, mas a correlação com as ações no ano passado serviu como um contra-argumento.
No entanto, neste ano, o BTC se desvinculou do S&P 500 e enfrentou com sucesso a crise bancária nos EUA na primavera, demonstrando sua independência. Após o colapso de alguns bancos, o preço do BTC caiu, mas logo após iniciou uma breve corrida de alta.
No momento da edição deste artigo, o BTC está sendo negociado a US$ 29.311, com um leve aumento de 0,12% nas últimas 24 horas segundo a CoinMarketCap.
O autor: Washington Leite
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future